domingo, março 30, 2003

Instant Hair Plus?

Velloso


Vocês se lembram da minha voz??? Ela continua a mesma. Mas os meus cabelos...

sábado, março 29, 2003

Frase do dia (sexta)

Estou de passagem, mas não posso deixar de registrar a frase que o sr. Bush falou ontem, em um discurso para veteranos de guerra:

"Coalition forces are showing respect by iraqi people".

quinta-feira, março 27, 2003

Novidade no rádio carioca

Não é para qualquer música. Este é o slogan da mais nova rádio carioca, a Rádio Paradiso FM (95,70). A rádio pertence aos empresários Calainho, Accioly e Luciano Huck, que já são donos da Jovem Pan carioca, mas agora estão apostando numa rádio exatamente oposta à Jovem Pan. Ou seja, uma rádio que não seguirá a moda (acreditem, Accioly e Calainho indo contra a moda. Isso deve estar na moda!)e que é voltada basicamente para um público de 25 a 40 anos.

É uma rádio claramente mais elitista e procura trazer uma programação mais "intelectualizada", aonde você encontra, por exemplo, um programa com uma hora de duração sobre cinema, apresentado pelo José Wilker. As músicas tocadas na rádio não são particularmente do meu tipo preferido, nem gosto dos apresentadores (Wilker, Ricardo Amaral, Hildegard Angel, etc) de determinados programas, menos ainda dos donos da emissora. Porém, acho fantástica a iniciativa de colocar no FM uma programação menos de "massa", poderia até mesmo dizer que é menos boçal do que a maioria das outras emissoras. É importante que haja esse tipo de espaço, para que tenhamos alguma opção além de funks; pagodes; axés; ou, pior ainda, bispos evangélicos fazendo exorcismo pelas ondas do rádio.

Escrevi ano passado um post justamente criticando a programação das rádios cariocas e das FMs em geral. Eu sou um apaixonado por rádio como veículo de comunicação e não somente como uma "vitrola". Acho muito pobre o uso do rádio somente como vitrola. Quando eu estou a fim de escutar música, eu boto os meus CDs, escuto minhas mp3, etc, não preciso ligar o rádio. Na maioria das FM, praticamente não há distinção entre os programas de uma mesma rádio; um locutor grita mais alto que o outro, um fala menos gíria, mas no geral é a velha fórmula da jukebox, que, a mim, não agrada nada. Nas rádios AM você até tem programas realmente, mas, infelizmente, seguem um mesmo padrão de mediocridade, com raras exceções. A única rádio que tem programas interessantes de cultura, informação, noticiários, esporte, etc, é a CBN, mas peca justamente pela falta de música, o que, às vezes, a torna um pouco massiva.

Justamente o fato de ter programas (de cultura, variedades, etc) com música entre os blocos, o fato de usar o rádio como veículo de comunicação, é uma das coisas que me chamou atenção para a Paradiso FM e, sinceramente, torço para que eles consigam (apesar de ainda praticamente não terem anunciantes) manter esse espaço menos "imbecilizante" no rádio e, principalmente, consigam contribuir para que o carioca crie o hábito de ligar o rádio para ouvir um programa que vá lhe trazer cultura e boas informações. Isso ocorre há muito tempo principalmente nos EUA, mas por aqui rádio só é ligado no engarrafamento. Assim como você liga a televisão para assistir ao Jô Soares, ou a um programa na GNT, você ligaria o rádio para escutar a um programa de qualidade e se entreter.

* * *


Enfim, é mais uma opção no dial (odeio essa palavra!) dos cariocas e, o que mais me agradou: uma aposta no rádio como veículo de comunicação. Menos um espaço no dial para pastores, axé, funk ou locutores se esganiçando.

segunda-feira, março 24, 2003

Sob vaias e aplausos, Michael Moore fez o seu protesto

Michael Moore no Oscar


Michael Moore foi premiado com o Oscar de melhor documentário para "Bowling for Columbine". Moore, que é conhecido por ser deveras indignado e ter George W. Bush como seu principal alvo ultimamente, não poderia receber o prêmio sem protestar contra essa agressão à humanidade que é essa guerra. Ele foi aplaudido de pé até começar a falar, quando, então, começaram as vaias.

"I've invited my fellow documentary nominees on stage with us here in solidarity with me. Because we like non-fiction and we live in fictitious times. We live in the time where we have fictitious election results that elect a fictitious president. We live in a time where we have a man who's sending us to war for fictitious reasons, whether it's the fiction of duct tape or the fiction of orange alerts. ... We have a man sending us to war for fictitious reasons. We are against this war, Mr. Bush. Shame on you, Mr. Bush, shame on you."

O mundo carece de pessoas indignadas como Michael Moore.

domingo, março 23, 2003

O pianista

Ontem fui ao Fashion Mall ver o tão falado filme de Roman Polanski. Não gostei.

O filme estava passando naquele cinema que fica no "meio" do shopping, não nos do "canto". Quem conhece sabe do que se trata. Já fazia muito tempo que eu não ia naquele cinema e não me lembrava absolutamente como ele era, infelizmente. Pois, se lembrasse, não teria voltado. A sala é terrível, praticamente não há diferença de nível entre as fileiras, e estas são "alinhadas". Duas fileiras à frente, sentou uma perua com um cabelo "bolo de noiva", o que complicou bastante a visão, mas tudo bem. A tela também é bem pequena e o som é bem fraco, se compararmos aos cinemas mais modernos.

Como sempre, milhares de celulares tocaram durante o filme, e, pior ainda, várias pessoas atenderam aos celulares durante o filme: "Alô, Carlinhos? Carlinhos? Alô? Alô? Estou no cinema, o que é??". Por 'coincidência' todos esses celulares tocaram com musiquinhas idiotas. Ah, isso sem falar das grandes conversas durante o filme e tal, mas creio que isso seja inevitável em cinema cheio. Por isso, quando posso, eu adoro ir a cinema, dia de semana, à tarde. Salas vazias, no máximo 10 pessoas, silêncio total, ar-condicionado funcionando a 100%, espetacular.

O filme? Bem, depois de ouvir tantos elogios ao filme, fui esperando ver um filmaço. Saí frustrado, achando o filme ruim. Sim, achei o filme com cara de 'documentário romanceado mal feito'. Uma coletânea de cenas bárbaras usando um personagem como ligação entre elas. Mas se resume a isso. É evidente que o objetivo de cenas tão fortes é realmente chocar e mostrar como eram terríveis as situações, mas o filme não consegue envolver o espectador. Bem, tratando-se de Roman Polanski, quem sou eu pra dizer isso, portanto, corrijo rapidamente e digo que eu não consegui me envolver com o filme.

O próximo da lista será Gangues de Nova Iorque.

* * *


Ah, o bonequinho está lá sentado olhando pra tela.
Indignado agora ataca de Camões

Eu, que confesso nunca ter estudado português até entrar na faculdade de jornalismo, agora estou me sentindo "o que sabe português". Sim, realmente eu comprei algumas gramáticas e estudei bastante. Mas, conforme vocês podem comprovar, ainda cometo diversos erros. Mas nada comparado ao que presenciei, sexta-feira, na faculdade.

O motivo para meu "salto alto" é a mudança de curso. Larguei jornalismo e fui fazer informática. Pois é, nada a ver, mas fazer o quê? Enfim, esse povo de informática parece não deter muito conhecimento da língua pátria (gritado à lá nosso deputado Enéas). Certo professor escreveu no quadro: "Matéria da prova: Sessões 1 e 2". Ora, meus caros...logo imaginei que poderia ser um lapso do digníssimo professor, mas não era. A apostila está dividida realmente em sessões.

Só esse episódio já valeu os anos de estudo na outra faculdade.

* * *


Isso me fez lembrar de um amigo meu. O sujeito se formou em direito, na PUC-RJ, e escreve tão bem quanto uma criança de doze anos. É algo extremamente chocante. Não consigo admitir que na faculdade de direito não tenha aula de português. Ele jura que não teve mesmo. Ah, vale ressaltar que ele tem a carteira da OAB.

Sinceramente, acho que deveria ser obrigatório o ensino de português em todas as faculdades. Falo por experiência própria. Na outra 'carreira' que eu sigo, não é aparentemente necessário escrever português (assim como em informática), então eu nunca dei muita bola pra isso. Até o dia em que entrei na faculdade de jornalismo e percebi que eu teria que estudar muito para atingir um nível ridiculamente básico, ou eu não conseguiria nada ali. Se, por um acaso, eu nunca tivesse ido estudar jornalismo, confesso que eu não teria percebido (em tempo de estudar e melhorar um pouco) como eu era semi-analfabeto.

sábado, março 22, 2003

Armas inteligentes

Diante do que vimos ontem durante o bombardeio com armas inteligentes, chego a conclusão que, realmente, a única arma inteligente é a da diplomacia.

Mas a inteligência de Bush é a mesma das armas, a da boçalidade.
O mundo consternado

Papa


Independente de religião, creio que nenhuma outra imagem expressa tão bem o sentimento do mundo diante da atual situação.
Sinto um misto de tristeza, desconsolo e vergonha por fazer parte das pessoas que viram isso acontecer de forma impune.

O Papa, que é de outra religião e também certamente é contra os métodos de Saddam para controle do território, pediu de todas as formas para que isso não acontecesse. Mas certamente o senhor Bush está com a razão. Todos estão errados, ele está certo. Ah, lógico, em nome da paz e liberdade do povo iraquiano...
Bush Strangelove

Dr. Strangelove


Assistam! Impossível um filme mais atual. Pena que o filme é de 1964.

sexta-feira, março 21, 2003

Isso é que é respeito pelo povo Iraquiano...

Em 11 de setembro de 2001, enquanto as torres do WTC ruiam, foram exibidas imagens de árabes alegres, rindo (mesmo sem saber se eram imagens gravadas ou não), o que deixou toda a população americana extramente ofendida e irritada.
Agora, durante as entrevistas coletivas dadas no Pentagono, enquanto Bagdá sofria o maior bombardeio de sua história, o tirano secretário de defesa (haha!) Donald Rumsfeld não poupa as gargalhadas com as piadinhas dos jornalistas americanos, que também não ficam atrás nos risos.

Que beleza...
Em nome da paz:

Obra de satã


Esta parece ser a imagem símbolo da paz, liberdade e democracia? Pois é para o senhor Bush.

Pronto, povão americano, divirtam-se, babem, pulem, comemorem... O World Trade Center está sendo vingado! Vamos...comemorem! Vejam que coisa bonita, não?

quinta-feira, março 20, 2003

Arrogance of Power

Enquanto novos ataques são realizados a Bagdá, com explosões assustadoras, passo aos senhores o link para o discurso que o senador americano Robert Byrd fez ontem, dia 19. Seguem uns trechos:

"Instead of reasoning with those with whom we disagree, we demand obedience or threaten recrimination. Instead of isolating Saddam Hussein, we seem to have isolated ourselves."

"We flaunt our superpower status with arrogance. We treat UN Security Council members like ingrates who offend our princely dignity by lifting their heads from the carpet. Valuable alliances are split."

"There is no credible information to connect Saddam Hussein to 9/11"

"What is happening to this country? When did we become a nation which ignores and berates our friends? When did we decide to risk undermining international order by adopting a radical and doctrinaire approach to using our awesome military might? How can we abandon diplomatic efforts when the turmoil in the world cries out for diplomacy?"


* * *


Percebe-se que ainda existem cabeças pensantes por lá... Ainda tem gente com bom senso, embora seja a minoria.

* * *


Na boa, não tem como não ficar muito triste vendo essas cenas. Me surpreende que o povo americano não se revolte vendo essas cenas. Um bombardeio massivo a uma cidade de 5 milhões de habitantes que nunca fizeram nada contra os EUA.

A cada explosão enorme, os repórteres falam com um ar "entusiasmado", impressionados mesmo, pois realmente são explosões enormes. Seria importante deixar claro que pra cada explosão enorme dessas, a quantidade de vítimas também é enorme. Estamos todos assistindo pela televisão um terrível crime contra a humanidade. Lamentável. Muito triste mesmo...
Nação livre

Os EUA estão invadindo o Iraque para tornar aquele país livre. Sim, livre nos moldes americanos. Como assim? Bem, veja esta nota divulgada hoje na coluna de Ancelmo Góis, do GLOBO:

Tempos de guerra IV

Todos os artistas que vão participar da festa do Oscar no domingo estão proibidos de fazer qualquer menção à guerra contra o Iraque.

Se alguém começar a falar no assunto, uma música vai interromper o discurso no ato.


Pois é. Isso é que é a democracia americana.

Seria interessante se todos os artistas fizessem discuros antiguerra. A apresentaçao do Oscar seria uma música do início ao fim.
Em breve, o New York Times estará publicando receitas de bolo na primeira página...
Ave Bush!

Cowboy from Hell


Bush, ó senhor todo poderoso, venho agradecer pelo seu maravilhoso gesto de sabedoria e caridade que o senhor vem tendo com o povo do Iraque. Conforme o excelentíssimo senhor disse há pouco, o senhor, com essa guerra, pretende levar liberdade ao Iraque. Ó, senhor, volto a te prestar as devidas homenagens por um gesto tão bondoso! Amém.

quarta-feira, março 19, 2003

Invasão de Bagdá

Vamos a uma rápida conta: Bagdá tem 5 milhões de habitantes. Vamos supor que Saddam consiga armar metade da população (isso porque só estaria contando os adultos e adolescentes). E, dessa metade, apenas 10% estejam dispostos a realmente lutar contra os invasores. Isso dá 250 mil pessoas na "luta por Bagdá". Seria o mesmo número de soldados americanos escalados para essa guerra. Tendo em vista que a tropa "aliada" totaliza cerca de 290 mil homens, mas é meramente impossível todos atacarem Bagdá, acabaria dando mais ou menos o mesmo número de "soldados".

Ah, mas os americanos são muito mais equipados que os Iraquianos, que estarão cada um com seu revólver. Está bem, só tem um detalhe: os americanos usam uniforme.
As tropas "aliadas" não podem atirar em qualquer cidadão Iraquiano, mas qualquer cidadão iraquiano que esteja armado pode atirar contra qualquer militar "aliado".

Estou falando que entrar em Bagdá não será nada simples...
Ao Iraque, só resta desejar sorte, e nada mais...

Bush diz atacar Saddam para desarmar um regime que é uma ameaça aos EUA. Qual foi a ameaça que o Iraque fez aos Estados Unidos da América? Quando foi? Quem fez ameaça clara, até mesmo com o uso de armas nucleares, foi a Coréia do norte. Mas...por que não vão atacar a Coréia do norte? Eles têm armas nucleares e uma infra-estrutura militar suficiente para fazer um banho de sangue na região. Quando eu me refiro a banho de sangue, digo de sangue de gente, não de animais. Ou seja, me refiro ao sangue dos heróis dos EUA. Afinal, é só o que deve ser analisado. Se vão morrer aqueles demônios de olhinhos puxados, isso não interessa. Assim como não interessa se árabes safados vão morrer agora. Contanto que o Brian e o William não morram, está tudo bem.

* * *


Mas enfim, os EUA fizeram a coisa muito bem até agora. Usaram a ONU para desarmar totalmente o Iraque e agora invadirão um país sem defesa, sem soberania alguma. Um país sem capacidade alguma de defesa de suas fronteiras. Um país que só deve apresentar resistência próximo a sua capital. Conforme disse abaixo, o duro será decidir o que fazer após considerar o Iraque dominado.

Verdade que como se trata do Iraque, um país de terceiro mundo, ninguém será louco de entrar na guerra a favor deles. Por mais contra que alguma nação esteja, ninguém será louco de "comprar" essa briga. Infelizmente a realidade é essa. Mesmo quem é contra a guerra e tem condições de dar um basta nisso aí (China, por exemplo, caso falasse que, se houvesse a guerra, iria defender o Iraque), não vai comprar a briga pelo simples fato que não interessa combater os EUA por um Iraque. Até mesmo economicamente falando, não será de todo ruim o petróleo ficar mais 'dividido', um grupo só não dominá-lo totalmente.

É uma questão de custo x benefício. É um benefício muito pequeno, para um custo muito grande (tendo em vista que as chances de perder para os EUA são enormes). O triste é que o benefício muito pequeno ao qual eu me referi, não é somente a soberania do Iraque, é também um não a Bush, um antidemocrata (não respeita pessoas e regimes diferentes) sanguinário. O "pequeno benefício" seria o fim dessa imbecilidade texana reinante. Mas, como disse, infelizmente isso é muito pouco para comprar essa guerra. Isso, por enquanto, é uma utopia.
Operation Oily Residue

Bowling for Columbine


O grande Michael Moore, autor do documentário "Bowling for Columbine" (indicado ao Oscar 2003), continua com sua empreitada antiguerra na sua página chamada Operation Oily Residue, que conta com o slogan "War is fun when you know you won't die". Já falei dele há algum tempo, mas é sempre bom manter as visitas ao sítio dele, que é constantemente atualizado com coisas interessantíssimas. Serve como dica para aqueles que conheceram esta página depois que eu falei do site de Michael Moore.

Moore publica uma carta ao presidente Bush em sua página. Segue um trecho:

So today is what you call "the moment of truth," the day that "France and the rest of world have to show their cards on the table." I'm glad to hear that this day has finally arrived. Because, I gotta tell ya, having survived 440 days of your lying and conniving, I wasn't sure if I could take much more. So I'm glad to hear that today is Truth Day, 'cause I got a few truths I would like to share with you:

[...]After you "win" the war, you will enjoy a huge bump in the popularity polls as everyone loves a winner -- and who doesn't like to see a good ass-whoopin' every now and then (especially when it 's some third world ass!).[...]


Na mesma página, há outros protestos, como esse: "Smirking towards disaster, Bush smells oil, money, and the zany manifest destiny of a campaign for a new American Century. He is choosing to ignore the blood that will come with it. He is choosing to ignore the will of the world."

Resumindo, vão até lá. Vale muito a pena.
O próximo da lista

Na edição de domingo do NY Times, há um artigo bastante interessante sobre o pós-guerra (sim, guerra já é passado). Diga-se de passagem, creio que os EUA não atacaram até então, pois muitas questões relativas ao pós-guerra ainda não estavam definidas. Quem será o próximo da lista é uma dessas questões. Que lista? Refiro-me ao próximo presidente que os EUA vão apoiar no Iraque e também ao mais estarrecedor: sendo o Iraque dominado pelos EUA, qual será o próximo alvo!

No artigo do NYT (para ler, tem que efetuar o cadastro gratuito), é levantada a hipótese de a 'próxima vítima' ser o Iran. Ou seja, de acordo com o artigo (bem fundamentado), a história se repetiria: EUA apoiariam e armariam o Iraque pra combater os maus Iranianos e, tempos depois, os EUA se voltariam contra o Iraque exigindo um desarmamento completo, etc.

It is fear of Iraq that will bring the American military to Iran's doorstep in the Middle East, and it is likely that fear of Iran will keep them there until the differences between Washington and Tehran are resolved by diplomacy or war, whichever comes first.

Como diplomacia é coisa de frouxo...

* * *


É fato que os EUA pretendem um maior controle da região. Aliás, a única razão para Israel existir até hoje é essa. É um "apêndice" americano no Oriente Médio, um elemento que impede uma harmonia na região. Não é interessante para o ocidente que toda aquela região viva em paz entre eles e sentados no petróleo do mundo. Mas enfim, como já foi exaustivamente discutido, essa guerra tem diversos fatores como motivo, mas o povo americano só apóia a guerra por estar com sede de vingança devido aos atentados de 11 de setembro de 2001. Não interessa se Saddam quem os fez ou não, é um árabe safado integrante do eixo do mau, e todos esses devem ser eliminados. Melhor ainda quando já estão completamente sem infra-estrutura e desarmados, tudo devidamente garantido pela ONU. Como não conseguiram pegar o Bin Laden, precisam pegar alguém como bode expiatório. Alguém para simbolizar a vingança americana aos atentados. Garanto que se Bin Laden tivesse sido capturado, a população americana não estaria apoiando a guerra.

* * *


Chega a ser vergonhosa a posição da ONU. O secretário geral jogou a toalha, quando mandou todos os funcionários da organização saírem imediatamente do Iraque. É uma atitude ridícula, mas não há outra coisa a ser feita, o que é mais triste ainda. O secretario geral não pode se responsabilizar pela morte de seus funcionários, uma vez que o cowboy já avisou que vai atacar de qualquer modo. Mas o que mais me preocupa é que ele também não pode deixar o povo iraquiano às moscas, após o bombardeio americano. O que isso significa? Que provavelmente, os EUA irão bombardear aquilo tudo, entrar, dar a guerra como vencida com corpo de Saddam ou não e falar: "Bom, nosso serviço está feito. Estamos indo embora, o Iraque está livre. Agora a ONU que tome conta disso aqui.". E aí, vai estourar, nas mãos daqueles que foram contra a guerra, a responsabilidade de assumir um país destruído e que não deseja ser governado por um presidente fabricado pelos EUA.

Esse seria o pior quadro que eu consigo ver. Se os EUA resolverem manter as tropas dentro do Iraque, segurando Bagdá, eles terão sérios problemas. Sofrerão ataques do povo iraquiano, do Iran, e assim por diante.

* * *


Sou absolutamente contra qualquer espécie de atentado terrorista (inclusive aquele de Hiroshima). Porém, diante da situação que vivemos, é ridículo ver os EUA perguntarem: "Por quê nos odeiam?". George Bush está conseguindo a proeza de fazer o mundo simpatizar com Saddam Hussein, um ditador sanguinário -talvez menos sanguinário que Bush.

terça-feira, março 18, 2003

Originalidade

Hoje é dia para o RJ TV terminar sua edição ao som de "águas de março". Alguém tem dúvida? Veremos...
Desesperança

Depois de tanta desesperança e falta de ânimo para escrever aqui neste sítio sobre a barbárie que está havendo, me deparo com o artigo brilhante do mestre Jabor, no GLOBO. Leiam.
Jabor só esqueceu de colocar como exemplo o "eu" dos blogs. Sem falar dos blogs estilo reality show, com duzentas fotinhos para acompanharmos todos os momentos, alegres e tristes, do dono. Como ele bem diz, hoje em dia o eu tem que rebolar...

Hoje foi um dia maravilhoso, mas amanhã (terça) será deveras estressante, o que deverá render alguns posts no final da noite. Até lá, se o mundo ainda existir...

quinta-feira, março 13, 2003

Slogan do ano

Essa veio por e-mail:

Protesto antiguerra
Red Bull

Realmente custo a acreditar que alguém ache que as propagandas do Red Bull são engraçadas, legais, etc. Aquilo é deveras idiota.

Dizem as más línguas que a propaganda é perfeita para o público alvo da bebida...

quarta-feira, março 12, 2003

Beastie Boys lançam música antiguerra

Não gosto muito dos caras, mas todo formador de opinião (principalmente aqueles que são ouvidos por pessoas que, hoje, são a favor da guerra) que tome essa posição deve ser elogiado. A música se chama "In A World Gone Mad" e pode ser baixada na homepage do grupo.

"A war in Iraq will not resolve our problems. It can only result in the deaths of many innocent civilians and US troops. If we are truly striving for safety, we need to build friendships, not try to bully the rest of the world. This song is not an anti-American or pro-Saddam Hussein statement. This is a statement against an unjustified war."

Adam Yauch

terça-feira, março 11, 2003

Feliz ano novo!

Já é de conhecimento geral que o ano só começa, pra valer, após o carnaval. E isso é verdade. Até hoje nada foi feito no congresso; os programas de televisão estão voltando das férias –Jô Soares prometendo voltar magro–, outros programas estão estreando; Datena de volta a Bandeirantes, e a guerra ainda não começou. Falando em guerra, o que me preocupa é justamente que Bushinho, animado com a sacanagem da festa de fim de ano, tenha tomado uma porranca e resolva dar continuidade às sacanagens das festas, com o início da guerra.

Mas como foi o “final de ano” do senhor Indignado? Ora! Como teria sido? É óbvio: muita gandaia, porres homéricos e a resolução de tornar-me vegetariano. Ha, a sacanagem impera no mundo, mas nem tanto, meus caros. O mundo ainda não está totalmente perdido. Dando continuidade à política deste sítio, falarei menos do final de ano da estrela maior –eu–, para falar das celebridades menores, aquelas que aparecem na televisão, enfim, como foi a cobertura televisiva do carnaval?

Reporter da BandBem, parece que, após o meu post reclamando da cobertura da Bandeirantes, eles resolveram dar uma guaribada, e os dois bailes que seguiram (Baile VIP e Baile Vermelho e Preto) foram espetacularmente bem transmitidos, como vocês podem conferir na imagem, os repórteres não hesitaram.





Edilásio carregando o repórterO maior destaque dos bailes foi Edilásio ex-Jr, atualmente Edilásio Barra. Ele, com sua pele de areia mijada, consegue ser a figura mais inconveniente da televisão. Chega a ser assustador como ele acha que tem intimidade com as pessoas (vejam ele carregando o repórter da Bandeirantes), mesmo que a pessoa nem faça idéia quem ele é. Para quem não sabe quem é a figura, Edilásio começou sua brilhante carreira na novela Roque Santeiro fazendo o papel de assistente da equipe de filmagem, mas transformou-se em VIP quando estreou um programa com esse nome, na CNT. Dou um destaque importante para esse programa da CNT, quando ficou claro quem era Edilásio, era a estrela, não era mais um simples coadjuvante sem palavras. Porém, isso não significa que ele era conhecido, e literalmente ninguém tinha idéia de quem ele era, mas, como eu já disse, isso não impedia que Edilásio abraçasse e fizesse piadinhas com todos que encontrasse. Naquela época, os entrevistados ficavam perplexos diante daquela visão dantesca. Hoje em dia, quando o apresentador já passou pela RedeTV e hoje está na Bandeirantes, seus entrevistados fogem dele e o olhar não é mais de perplexidade, é de tristeza por ter sido achado pelo animado apresentador.

Voltando ao Carnaval, mais especificamente aos bailes do Scala, confesso que fico comovido pelo repertório musical. Há mais de trinta anos que não muda absolutamente nada, mas isso não significa exatamente um problema, pois se mudassem ninguém perceberia também. Alguns dos destaques musicais foram (não sei o nome oficial das músicas): “Quem não chora não mama”; “Se a canoa não virar”, que todo mundo só sabe cantar a versão mais, digamos, chula; “Mamãe eu quero”; “Ô balancê”; “As águas vão rolar”; “Sassaricando”, que talvez seja a mais moderninha; “Cabeleira do Zezé”; “Índio quer apito”; “Mulata bossa-nova”. A grande novidade talvez tenha ficado por conta de “Não se vá” em ritmo de samba. Genial!

Embalado pelo som das marchinhas, o colunista (não me perguntem de onde) Fernando Moreno, que tem forte semelhança com Clodovil, soltou a bomba do Carnaval, garantiu (não sei se estava totalmente consciente do que falava) que o casal deste Carnaval foi Lacraia e Vampeta. Lamentável...

* * *


Mas o carnaval não se resume a bailes do Scala, temos também o “maior espetáculo do mundo”: os desfiles das escolas de samba, a nossa vitrine, onde exibimos nosso maior produto de exportação: as moças cheias de calor humano e muita alegria pra dar.

É verdade que a cobertura da Globo é muito chata, isso sem falar que eles só mostram os globais e quando aparecem alguma estrela que não seja “da casa”, ou ignoram ou não dão destaque algum. Ninguém liga a TV para ver as fantasias da X9 ou as alegorias da Rosas de Ouro. Queremos ver os acontecimentos, as coisas bizarras da concentração. Não queremos ouvir o repórter Maurício chatíssimo Kubrusly falar que odeia mulher nua na avenida, isso todos já sabemos. Queremos ver o repórter errar o nome do entrevistado, coisas do gênero.

DJailton com anã Por isso a RedeTV foi a campeã da cobertura das escolas de samba. Como sempre, sem direito de transmitir o “evento maior”, a cobertura se “resumiu” à concentração e aos camarotes. Fiquei tremendamente feliz ao ver que o fantástico repórter Djailton estava de volta e que ele, como sempre, deu um show. O ponto alto foi quando ele foi entrevistar a Dani Bananinha e perguntou: “Qual o seu nome?” e ela respondeu: “Dani Bananinha”, causando tremenda surpresa no repórter que, de fato, não percebeu que era a famosíssima assistente de palco do internacional Luciano Huck. O ponto baixo foi a entrevista onde o versátil Djailton teve que se ajoelhar, afinal, sua entrevistada tinha apenas 96 cm de altura. Djailton para quem não se lembra, fantasiado de garçom, era repórter da Sonia Abrão, na RedeTV. É o melhor repórter para esses grandes eventos, e provou isso ao flagrar, com exclusividade, Sílvia Abravanel sendo barrada em um camarote no Anhembi.

* * *


Já que o grande reaparecimento de repórter foi Djailton, o grande sumiço deste Carnaval certamente ficou por conta de Márcio Canuto, que nos deixou em paz.

* * *


Depois disso tudo, vieram as apurações dos desfiles. Este, sem dúvida, é um fato que me deixa intrigado. Por que simplesmente não liberam uma circular informando quem foi o vencedor e as respectivas notas? Por que toda aquela palhaçada? Não haveria briga, e nem levaríamos o tapa na cara que levamos ao ver todos os bicheiros cariocas reunidos em um único local e contando com a proteção policial.

As vistas grossas que a sociedade faz para o Carnaval é uma piada. Os desfiles só existem, nos moldes de hoje, por causa dos “patronos” e, conseqüentemente, por causa do crime. Mas a mesma rede de televisão que tanto cobra justiça e punição para os criminosos do seu repórter é a mesma rede que apóia boa parte do crime organizado.

— Ora, senhor Indignado, não seja tão radical.

Talvez você não seja do Rio e, por isso, possa não lembrar. Mas quem é da “Cidade Maravilhosa” certamente se lembra que boa parte da imprensa carioca estava presente na famosa “Lista do Castor”.

Os desfiles ainda são mascarados pelo “espetáculo” em si, mas a apuração é uma ofensa à sociedade. Ver todos eles sendo protegidos por quem deveria prendê-los. Vê-los enaltecidos por quem deveria denunciá-los, etc.

Como costumam dizer, as coisas que acontecem no primeiro minuto do ano tendem a acontecer durante todo o ano. Pela primeira vez creio nisso, afinal, não temos dúvida de que esse ano será repleto de ofensas às pessoas decentes.

* * *


— Espera aí, senhor Indignado. E o Carnaval do povo? O verdadeiro carnaval, o de rua?

Bem, só posso dizer que o de Salvador é ridículo. Faço idéia que seja uma daquelas coisas boas de se fazer, mas chatíssimas de se ver. Dizem que é muito legal esquiar; muito legal jogar pólo; muito prazeroso ficar na praia tostando sob um sol de 40ºC, mas certamente é chatíssimo ficar vendo alguém se tostar na praia, jogando pólo ou esquiando. Dizem que o Carnaval de Salvador é uma maravilha, mas certamente não é para assistir, principalmente com a cobertura imunda da Bandeirantes.

Mesmo alguns dizendo que aquilo é muito bom, eu confesso que não consigo acreditar, afinal, a própria Bandeirantes denunciou, quando o repórter legalzão Marcos Mion falou que dentro dos camarotes rola festa techno. Se é pra ir para uma casa noturna repleta de prostitutas, onde toca techno, você não precisa pagar passagem aérea para Salvador nem ter que aturar aquela multidão toda.

Ah, vale o registro que, assim como os bicheiros são enaltecidos no Carnaval carioca, em Salvador não tem ninguém que não faça uma menção honrosa ao senador.

E o Carnaval de rua do Rio? Bom...posso dizer que, no Sábado, eu estava indo comer na Porcão de Copacabana e, como sempre, errei o caminho. Fui por Botafogo e acabei pegando o túnel velho, caí na Santa Clara, onde fiquei preso no engarrafamento devido a um bloco de rua. Escapando dali com muito sofrimento, consegui chegar até a Orla, onde também ocorriam festejos. Essa parte do Carnaval merece ser esquecida e, por respeito aos senhores, não descreverei os fatos aos quais ali presenciei. Lamentável.

segunda-feira, março 10, 2003

Horário de ônibus

Nessa página você tem acesso aos horários e preços de ônibus que partem das seguintes cidades: Angra, Aracaju, Fortaleza, Mogi das Cruzes, Niterói, Poços de Caldas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Carlos, São João da Boa Vista, São José dos Campos e São Paulo.

Bastante útil.

quinta-feira, março 06, 2003

Agora é só pra quem gosta...

Teste elimina toque retal

Um novo método de diagnóstico do câncer da próstata pode ser a alternativa para os exames invasivos, como o toque retal, e fornecer um resultado muito mais preciso do que se consegue com os testes empregados hoje.[...]

A nova técnica analisa marcadores moleculares (pedaços de um gene que o identificam) para fazer o diagnóstico.[...]

O DIA

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É a medicina trabalhando pela dignidade! Verdade que tem sempre aqueles saudosistas que, sem confiar em avanços tecnológicos, vão preferir as técnicas...digamos...tracidionais.
Brahma barra grande gênio da humanidade

Lamento profundamente que um jornal do porte do Jornal do Brasil abra o espaço de uma coluna para um sujeito como Gerald Thomas. Na edição da última terça-feira, Gerald Thomas fez uma das coisas que eu tenho mais horror na imprensa: usando o tema "o que é uma celebridade" como desculpa, malhou a Brahma pelo fato da empresa não ter atendido a um favor pedido por ele.

Você usar o espaço e, principalmente, o poder da mídia para obter favores pessoais é uma das coisas mais nojentas que tem. E, infelizmente, é uma das coisas que mais existem. Jornalistas que conseguem 'upgrades' de passagens aéreas, que não pagam conta em restaurantes, etc.. Isso é nojento.

Mas voltando ao assunto do nosso persona non grata, vejamos alguns trechos da coluna escrita por ele:

Fiquei chocado, triste e zangado quando um pedido meu (para a divulgadora da Brahma, Yvone Kassu) para que uma personalidade internacional tivesse acesso ao camarote da Brahma foi negado rudemente. [...]

Sinto pena da Brahma, que é uma grande empresa e que, em última instância, teria lucrado imensamente com a inclusão dessa enorme personalidade internacional em seu camarote.[...]

Sim, trata-se de um filósofo, historiador, professor com inúmeros livros publicados em não sei quantas línguas e que quando faz palestras tem um número igual de pessoas disputando ingressos em sua platéia. Mas não estou aqui para fazer brincadeiras metalingüísticas. Estou aqui para alertar a Brahma (que sempre foi supercordial com todos os seus convidados e gentil ao extremo) para contratar promoters com um nível educacional um pouco mais alto.

A personalidade de quem eu falo conhece e disserta (talvez melhor do que qualquer outra) sobre o mundo moderno - em todos os seus aspectos, desde a guerra que está para acontecer, até fenômenos sociais e artísticos - porque conhece os intestinos da História, os movimentos artísticos, as revoluções, evoluções e involuções através de todas as eras. É o ''homem das percepções'' como eu o chamo e é um dos meus melhores amigos. [...]


Bom, repetindo trezentas vezes que o amiguinho é uma tremenda personalidade internacional, já desconfio que Gerald é amigo pessoal de Karol Wojtyla. Afinal, quem mais que, uma vez barrado, seria motivo para tamanho alvoroço? Enfim, é lamentável ver que Gerald Thomas, como grande intelectual que é, desconhece que a Brahma tem endereço de e-mail, ou até mesmo o bom e velho endereço postal para que ele pudesse alertar a empresa sem a necessidade dessa cafajestagem. Voltemos à coluna:

[...]O que me perturba é que tenho a certeza mais absoluta que esse tipo de absurdo não chega à chefia da Brahma. É puramente a decisão de uma rude Yvone Kassu. Logo essa Yvone que eu trato com carinho há anos, empreguei tantas vezes, e fiz questão de retirar de trás das câmeras (onde ela estava plantada de pé), e sentá-la do meu lado na segunda fila da ABL na emocionante posse do Paulo Coelho.

Esses momentos você esquece, Yvone? Não contam nada? [...]


Pára! Apelou totalmente. Agora me digam que não é um podre, agredindo pessoalmente a essa senhora e, pior (muito!): cobrando uma vergonhosa troca de favores, expondo que empregou essa senhora, que coisa ridícula. Isto só vem provar o que eu falei logo no ínicio, e me faz incluir esse sujeito na lista dos podres da imprensa.

Me nego a continuar a colar a coluna desse sujeito aqui neste site. Qualquer coisa que ele pudesse ter escrito a mais não faria com que minha opinião mudasse sobre suas atitudes antiéticas.

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É com muito prazer que anuncio que Gerald galgou algumas posições no nosso ranking e agora está ocupando a quarta posição. Vai lá, Gerald!

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Cá entre nós, Gerald ter se sentado ao lado dessa senhora na emocionante posse de Paulo Coelho na ABL é um excelente motivo para ela passar a não atender favor algum dele.

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Muito me surpreende saber que uma personalidade desse quilate (que as pessoas brigam pra assistir a suas palestras) não tenha dinheiro suficiente para comprar um ingresso na Marquês de Sapucaí e precise ficar pedindo a Gerald Thomas que lhe arrume uma "boquinha". Ou será que essa grande personalidade queria mesmo era estar junto às celebridades que Gerald tanto desmereceu em sua coluna? Ora, ora, ora...

quarta-feira, março 05, 2003

Gala Gay brochou

Estou aguardando o término no Gala Gay para escrever o post sobre o carnaval. Porém, o que anunciaram durante um mês não está acontecendo. A BAND anunciou cobertura ao vivo do Otarinho Mesquita e tal. Por volta de 1h30 não rolou mais ele ao vivo, e a RedeTV -que estava Ao Vivo, do lado de fora- está passando VTs.

Arrisco aqui um palpite: Ciro Darlan mandou parar com a palhaçada, pois estava cheio de crianças lá do lado de fora. É a unica explicação que vejo para nenhuma das duas emissoras estarem transmitindo. Ou deu algum rolo grande do lado de fora. Enfim, aguardemos as notícias...

terça-feira, março 04, 2003

Godoy joga nas onze

Godoy apresentador


Estava eu mudando de canal quando me deparo com algo extremamente chocante: Oscar Roberto de Godoy, ex-árbito de futebol, que atualmente estava (extremamente indignado) sendo comentarista do programa do senhor Milton Neves, é o novo apresentador do Cidade Alerta.

Pois é. Muito se especulou durante a semana passada sobre quem seria o novo apresentador deste sensacional programa vespertino. O nome mais cotado era de Milton Neves, mas, para a surpresa de todos, seu comentarista é quem foi comandar o programa.

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Godoy que, segundo Junior Baiano, apitava bêbado.

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Neste programa, Godoy continua com toda sua sutileza e educação e está até mesmo relembrando o velho Alborghetti. O slogan dele é ficar gritando: "PAU NELE!", quando aparece algum "meliante".
Celso Russomano continua brilhante

Celso Russomano, o eterno chiliquento da televisão, sempre defendendo os necessitados, apresenta a seguinte matéria: "TRAVESTI NÃO TRABALHA NO CARNAVAL POR CAUSA DE PERUCA COM DEFEITO".

Pois é. O rapaz (travesti) gritava durante a reportagem que não queria aquela peruca vagabunda, de plástico! Ele queria a peruca com "fio grosso e escuro igual de japonês!". Mas isso não seria problema para o super-herói dos dias de hoje, Celso conseguiu que fizessem uma nova peruca para que a mocinha pudesse brilhar e ganhar o pão nosso (dele) de cada dia. Parabéns, Celso! Grande matéria!