sábado, outubro 30, 2004

Eclipse

Foto do eclipse que ocorreu essa semana.

sexta-feira, outubro 29, 2004

Vergonha no congresso

Os senhores viram o que houve ontem na Câmara dos deputados? Segue trecho da notícia do GLOBO:

Durante sessão solene da Câmara em homenagem ao bicentenário do nascimento de Allan kardec, fundador do Espiritismo, o deputado Luiz Bassuma (PT-BA) chamou a atenção de funcionários e pessoas de outras religiões que assistiam à sessão, que ele mesmo presidia. O deputado teria incorporado um espírito ao fazer a oração de encerramento. A voz, como se fosse de um ancião, tinha o timbre muito parecido com a do espírita mineiro Chico Xavier, segundo alguns dos presentes.[...]

Ao iniciar um oração, Bassuma falava com sua própria voz, mas aos poucos baixou a cabeça, fechou os olhos e o timbre de sua voz e a maneira de falar mudaram, dando lugar a uma voz arrastada e fraca, como a de um ancião. Os dedos da mão direita batiam de leve sobre a mão esquerda. Ao final da oração, a voz do deputado voltou ao normal e a sessão foi encerrada. Segundo seus assessores, Bassuma, que viajou nesta quinta-feira mesmo, não se lembra do que falou e não sabe dizer que espírito incorporou.[...]


Foi uma das cenas mais patéticas da história de nosso congresso, comparável a celebre cena do ilustre Agnaldo Timóteo, quando eleito deputado federal, gritando no telefone "alô, mamãe!".

Daqui a pouco vão homenagear a música bahiana e o presidente da sessão vai dançar na boquinha da garrafa...

quinta-feira, outubro 28, 2004

O que é cultura?

Afinal, que diabos é cultura? O Globo está com uma matéria sobre a minha, a sua, a nossa Tati Quebra Barraco, que está indo fazer uma turnê nas Europa. Primeiro vai ao Ladyfest em Stuttgart, depois vai a Berlim, Zurique e Amsterdã. A matéria questiona se funk é cultura ou não.

Ora bolas, como se fosse a primeira vez que exportássemos puta para esses lugares... Que novidade!

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Se funk é cultura, eu não sei, acho até que não. Mas Olga não é cultura, isso eu tenho certeza. Assim como nossas novelas, que a Globo tanto se gaba de exportar. Elas são mais danosas a nossa imagem cultural no exterior do que nossas moças (algumas nem tão moças assim) que vão se virar para ganhar a vida na Europa.

quarta-feira, outubro 27, 2004

O Doutor de volta aos gramados

A BBC Brasil informou:

O ex-jogador Sócrates foi contratado para voltar a jogar futebol pelo Garforth Town, do norte da Inglaterra, segundo um anúncio feito pelo time.

Inicialmente, o contrato de Sócrates com o time semiprofissional seria de um mês.

Sócrates, de 50 anos, pode estrear pelo Garforth na liga semiprofissional inglesa já no dia 20 de novembro, contra o Tadcaster Albion.[...]


Pois é, amiguinhos, eu também não estou acreditando. Dizem por aí que o Ibis ficou com inveja e já está negociando com os agentes do 'doutor' a permanência de Sócrates no Brasil.

A notícia também informa que Sócrates foi convencido por Simon Clifford, dono e técnico do time. Fontes ligadas ao jogador informaram ao Indignado que as negociações ocorreram em um pub da cidadezinha inglesa. Está tudo explicado...

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Vamos esperar a estréia do nosso craque, que está com 50 anos e está fora dos gramados há 14 anos. Entre os futuros colegas do jogador estariam um jardineiro e um eletricista. Acredite se quiser.

terça-feira, outubro 26, 2004

World Series

Hoje o grande Pedro Martinez será o arremessador do Red Sox, pela terceira partida da World Series, contra o Saint Louis Cardinals. Como a partida é em St. Louis, as regras serão da liga nacional, o que significa que Pedro Martinez terá que tentar rebatidas também -no mínimo interessante, pra não dizer engraçado. O Boston, que venceu os dois primeiros jogos (melhor de 7) em casa, não ganha um título desde 1918! Parece que este ano finalmente espantará todos os fantasmas e levará o campeonato.

O Red Sox está com mais moral do que nunca, despachou o arquirival New York Yankees, na maior virada da história do esporte americano. Para quem não viu, o Yankees começou vencendo a final da liga americana por três jogos de vantagem e o Boston venceu as quatro partidas consecutivas. Para terem uma idéia, nunca um time tinha conseguido forçar um sétimo jogo depois de começar perdendo por três jogos. Quanto mais virar a série... Foi realmente sensacional. Principalmente o sexto jogo, quando o arremessador Curt Schilling arremesou totalmente contundido, com o tendão suturado e o pé aberto, dando um outro sentido ao nome de seu time, pois realmente deixou a meia vermelha -de sangue.

Curt Schilling voltou sangrando ao monte de arremessos na segunda partida da World Series, quando arremessou seis entradas, conquistando a vitória para o Boston e deixando seu nome na história do esporte.

A ESPN Internacional transmite a terceira partida, ao vivo, hoje, a partir das 21h de Brasília.

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Nem precisa dizer que eu estou torcendo pelo Red Sox, né? Talvez por isso eles consigam perder.

sábado, outubro 23, 2004

Reconstrução de um amor

Quinta-feira de tarde, tempo chuvoso, cá estou eu no Espaço Unibanco de Cinema para assistir ao filme dinamarquês 'Reconstrução de um amor'. Sessões vespertinas em dias de semana são um show à parte; no Espaço Unibanco, numa sala de um filme dinamarquês então...a platéia é a mais espetacular possível.

Eu esperava um cinema totalmente vazio, mas não foi isso que encontrei. Até tem mais umas trinta pessoas por aqui. E que pessoas! Lógico, tem os chatos desocupados como este que vos fala, mas tem umas figuras que ganham destaque: ali na frente está um casal de sapatas velhas, velhas, pobres e feias! Muitos caras (tenho uma amiga que diz que são todos; mas eu não me incluo nessa lista, embora ela insista que sim) tem a famosa fantasia sexual de transar com duas mulheres juntas, ver elas se beijando, transando, etc. Amiguinhos, vocês já viram um casal de sapata bonitas? Imaginem, Sharon Stone casada com a Angelina Jolie? Demi Moore casada com Jennifer Connelly? Pois eu nunca vi. São sempre dois tribufus de espantar até o maníaco do parque. Sempre muito cadeirudas (já repararam? nunca entendi bem o porquê; mas são muito cadeirudas), uns óculos anos setenta, umas bermudonas de caçador de pato, enfim, fazem de tudo para ficarem as mais horrorosas possíveis -quando já nao são por natureza. Não há fantasia que resista a isso aí.

Mais à frente tem um casalzinho também bem curioso. Ela é uma menina linda, peitudíssima, deveras vulgar. Ele é um dedezinho colega de sala dela. Vieram do colégio, ou então estão matando aula no cinema -coisa que aconselho todo mundo a fazer; qualquer filme é sempre melhor que qualquer aula. Ele está de boné pra trás. Se não bastasse estar de boné dentro do cinema (não era um drive in), o boné está para trás. Eu nunca consegui entender esse boné virado para trás. Sempre achei uma estupidez sem tamanho. A aba do boné é para proteger o rosto do sol. Ao virá-la para trás, estás protegendo o quê? Aquilo mesmo? Tenho uma implicância brutal com esse bonezinho para trás. Acho que isso começou no tênis, quando o jogador quer proteger a cabeça do sol, mas não quer ter nada atrapalhando sua visão para cima (ainda que vários jogadores joguem com o boné virado para frente. Roddick é um exemplo), depois alguns copiaram sem se perguntar o que estavam fazendo -coisa tão rara! Não, não, espere, eu sei o que você está pensando: "Ah, senhor indignado, que patético! Estás com inveja do moleque!". Alto lá! Ainda que o garoto esteja dando em cima da moça insistentemente (e pagou o ingresso, pode ter certeza!), não está comendo e nunca comerá, pois o que ela quer é justamente um bebê babão doido para comê-la e ela não ceder.

Mas a presença forte na sala é realmente do pessoal da terceira idade -alguns já beiram a quarta, ou mesmo a quinta! Muitos deles mal andam, muito menos enxergam e escutam menos ainda; mas falam que é uma maravilha, sem o menor acanhamento.

Ainda estamos nos trailers. Mais uma vez passou o trailer do 'Abraço Partido', filme que passou no festival do Rio e que será lançado semana que vem no circuito. Eu verei.

Reconstrução de um amor é um filme extremamente artê, como diria minha queridíssima Marina. Artê chega a ser pouco para classificar este filme. Não sei se é filmado em câmera digital, não sei se é algum filtro especial, enfim, fato é que o filme fica com aquela imagem toda 'granulada', hoje em dia característica de filmes artês. Outra característica artê bem marcante são cenas que ficam sem som nenhum. Somente aquele tremendo silêncio, rompido por umas batidas espaçadas, mas demoradas, extremamente graves, talvez o mais grave que o sistema de áudio das salas possa atingir. A história é contada de forma não linear. É falado em dinamarquês, ou sei lá que língua estranhíssima é aquela. Todos os ingredientes para um bom filme para passar no Espaço Unibanco. Falando sério, o filme é bem interessante. Merece uma segunda ida ao cinema. Ah, sim, a atriz principal, Maria Bonnevie, é belíssima, e boa atriz.

Que barulho é esse? Está vindo de trás de mim. Gente, o que é isso? Não, não creio. Um velho dormiu e está roncando mais que Gol de suburbano com escapamento furado e aerofólio.

Acabou o filme, estou saindo da sala...escuto uma voz em tom áspero. Não entendi muito bem o que dizia. Virei-me e vi um senhor de uns 60 anos, baixinho e munido de um guarda-chuva. Passo apressado e meio corcunda. Virou-se para mim e começou a falar, ainda de modo raivoso: "Filme atrapalhado pra caralho! Não chega a conclusão de porra nenhuma!".

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Apesar de aumentar o aspecto 'meu querido diário', coisa que acho horrível, começarei a colocar posts direto do palm aqui nesta página, só adicionando ou modificando pequenos detalhes. Há um grande aumento na agilidade.

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Gostaria de compartilhar com vocês um achado. Navegando por aí, descobri esse blog. É bastante divertido. Um garoto de 16 anos, chato, azul, morador do Rio de Janeiro e quase magro. Um pequeno indignado. Brincadeiras à parte, o blog dele é divertido. Vale a pena visitar.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Melhore sua auto-estima

Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga pra você...

Atrase um pagamento.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Artilharia pesada

Final da corrida eleitoral americana, George W. Bush abre alguma vantagem sobre o senador John Kerry. Parece que o cowboy realmente vai vencer. Este fato está levando a oposição a utilizar qualquer artifício, até mesmo armas de destruição em massa como o editorial do New York Times de ontem, intitulado "John Kerry for President". Se você não leu, vale a pena. Sim, precisa ser cadastrado, mas o cadastro é de graça.

John Kerry has qualities that could be the basis for a great chief executive and we enthusiastically endorse him for president.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Recuperando o tempo perdido

Esta semana não foi muito boa, é verdade. Uma série de fatos desagradáveis que me fez sair o maior tempo possível de casa a fim de não enlouquecer. Aliás, acho que, se correr não cansasse tanto, eu teria passado os últimos cinco dias dando a volta na Lagoa. É o melhor remédio para a ansiedade e angústia por não ter o que fazer para tentar melhorar as coisas. Como ainda não sou o 'nosso campeão' Wanderley (como diria Galvão), a corrida consome no máximo uma hora e pouco do meu dia. Contando a preparação e depois a volta pra casa e banho, deve dar umas duas horas. Mas ainda tem mais vinte e duas para ocupar. Se juntarmos as duas horas da corrida, que são completamente improdutíveis (intelectualmente falando), com as sete horas de sono, temos nove horas do mais profundo desperdício. Se chegar aos oitenta anos, terei passado 30 só nesse ócio mental. Portanto, tento ocupar as outras horas com atividades, digamos, mais intelectualmente ativas -ah, esqueci de subtrair lá na conta o tempo que perco escrevendo aqui também! Tenho ido muito ao cinema, uma das coisas que mais me agrada na vida definitivamente é ver filmes no cinema.

Só esta semana fui ver "O Terminal", "Fahrenheit 9/11", "A Vila" e hoje assisti ao "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças".

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O Terminal eu achei bem fraquinho e creio que seja no mínimo uma tremenda pretensão classificá-lo como comédia (como fizeram nos jornais). Não se trata de uma comédia. Você deveria achar graça em comédias, não é o caso. Mas também não é um filme horrível. Tom Hanks mais uma vez faz valer a pena ir ao cinema. Spielberg mais uma vez faz um filmeco para vender pipoca.

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Fahrenheit 9/11 é um bom filme, não traz nenhuma grande surpresa. Foi especialmente engraçado e interessante assistí-lo logo em seguida a publicação do relatório que desmente a presença de armas de destruição em massa no Iraque. No filme mostra aquelas cenas patéticas do senhor Colin Powell 'mostrando', no conselho de segurança da ONU, as fotos de satélite que provariam a presença de tais armamentos no Iraque. Lembro-me que fui um dos que esperniaram contra aquela palhaçada. Aliás, Israel tentou aprontar uma parecida outro dia, quando disse que terroristas palestinos contavam com apoio da ONU para transportar mísseis, ao mostrar imagens de um sujeito levando uma coisa para um carro das Nações Unidas. Depois o próprio governo israelense reconheceu que se tratava de uma maca.

O filme fica muito atrás de Bowling for Columbine, mas, ainda assim, é muito interessante. Assisti no Laura Alvim novamente! Pelo menos desta vez foi na sala 1, bem melhor que a que eu tinha assistido ao filme de Woody Allen. Essa até te faz pensar que você está em um cinema. Tá bom, precisa de muito boa vontade, mas já lembra um cinema. Se não um cinema, pelo menos um telão com um bom som. Ah, sim, a poltrona é pior que do elevador lá com telão, é verdade. Mas não dá para exigir muito, né? Estamos no Laura Alvim e eu estou sem bolsa a tiracolo.

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A Vila foi um caso à parte. Tinha que resolver uma série de coisas pela Barra e tava a fim de ir ver algum filme. Aproveitei que o filme está passando lá no Downtown (Barra e seus nomes em inglês...) e fui assistí-lo à noite. Foi bom porque passei na Fnac, comprei algumas coisas interessantes e aproveitei para renovar meu cartão, que dá uma série de descontos e, em compras acima de 50 reais, te isenta do estacionamento do shopping, que não era pra ser cobrado nunca, afinal, quem vai parar no estacionamento do Barra Shopping para fazer algo que não seja consumir? Ok, tem aqueles que, devido à crise, estão sem dinheiro para Motel, mas convenhamos que não é gente suficiente para causar problemas de vagas por lá. Por outro lado, é impossível (está bem, impraticável talvez seja mais indicado aqui) ir ao Barra Shopping por outro meio de transporte que não seja carro. De taxi é caríssimo e de ônibus...bem, só tem como ir de carro mesmo. Aliás, vira e mexe aparece alguém na TV dizendo que é proibido cobrar estacionamento em shoppings. Eu acho errado ser proibido. O espaço é do cara, ele cobra o que quiser. Isso deveria simplesmente ser uma questão de querer agradar ao cliente. Mas ainda não pensam assim...

Ah, o filme, né? Bom, a Japa me disse pra ver o "A Dona da História", que era legalzinho. Ela viu "A Vila" e não gostou muito. Matei o filme logo na metade, daí fica chatão -disse ela. Até pensei em levar a opinião dela em consideração, mas A Vila está para sair de cartaz (provavelmente hoje não estará mais) e tem gente que viu e gostou. O "Dona da história" tem uma série de fatores que me distanciam dele. O primeiro é ser filme nacional. Ok, sou preconceituoso, americanizado, que mais? Enfim, lamentavelmente, a princípio filme nacional é ruim sim; mas, se você é leitor há algum tempo, sabe que tal preconceito não me impede de vê-los. O que realmente atrapalha é o senhor Daniel Filho na direção. Isso aí é dureza. Que nem Jaime Monjardim em Olga; não dá. Ah, outro fator também é que a Japa tem um péssimo gosto para filmes. Sempre elogia coisas que eu detesto. Portanto, lá fui eu ver "A vila", mesmo com ela falando "você vai sair xingando do cinema!".

Mais uma vez o gosto dela bateu com o meu -diametralmente oposto. Achei o filme interessantíssimo. E não tinha matado o filme logo na metade, tal como fez a parente da Sato. Talvez a razão seja justamente os olhos puxados. Eu não tenho a inteligência deles -haja vista que no ITA, por exemplo, você só entra se tiver o olho puxado.

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Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças foi um dos melhores filmes que vi no ano. Achei muito bom. É do mesmo autor de "Quero ser John Malkovich" e tem elementos muito semelhantes, bons atores, uma excelente idéia e aquela espécie de 'surrealismo' que marcou o 'Quero ser John Malkovich'. É verdade que dá uma certa impressão que o diretor pudesse ter trabalhado melhor a idéia, que é muito legal. Jim Carrey, de quem não gosto, está muito bem. Sem gritinhos, pulinhos e caretas ridículas. Ele é capaz disso -já tinha provado em Man on the Moon e Truman Show-, mas pelo jeito ainda vende mais fazendo O Máscara... O filme é verdadeiramente bonito, sem ser piegas.

Assisti ao filme no Instituto Moreira Salles, lá na Gávea. Nunca tinha ido lá. Fiquei muito impressionado, o lugar é fantástico. Se você nunca teve a oportunidade de ir, vá! É muito bonito, limpíssimo, funcionários deveras educados, lugar muito civilizado, coisa de primeiríssimo mundo. Nem parece que você está no Brasil (pedras novamente!), quanto mais no Rio de Janeiro, a poucos metros da Rocinha. Eu conheci só uma parte minúscula do instituto, pelo que pude ver nos folhetos que peguei lá. Já penso em voltar lá para conhecer o resto. Fiquei realmente impressionado pela qualidade do lugar. Pena que é tão pouco divulgado. Manter aquilo ali é tarefa só mesmo para os Moreira Salles. Aliás, só quando voltei pra casa fui me lembrar que cliente Uniclass tem 50% de desconto no ingresso. Brilhante! Enfim, mais uma opção muito bacana de cinema. Muito melhor do que qualquer shopping, diga-se de passagem.

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Eu não sei muito bem o motivo, mas velha adora chegar muito atrasada nas sessões. E hoje umas foram lá pra trás e passaram o filme inteiro remexendo uns papéis de bala. Ah, que ódio! Será que, com a experiência de vida, os dez primeiros minutos de filme se tornam dispensáveis para o bom entendimento da obra?! Pode ser. Eu ainda não consigo deixar de assistir aos dez primeiros segundos...

quinta-feira, outubro 07, 2004

Provocação

A maior provocação que Antonio Abujamra -de quem sou deveras fã- poderia fazer é justamente participar de uma novela das 7 da Globo...

quarta-feira, outubro 06, 2004

Saddam tinha razão

Saiu o tão esperando relatório da CIA sobre as armas de destruição em massa do Iraque. Segundo o relatório, o Iraque não tinha, na época da invasão americana, nenhum depósito de armas de destruição em massa, nem projetos em andamento para tê-los.

Isso quer dizer que Saddam terá direito a danos morais e materiais?! Ah, tá...

segunda-feira, outubro 04, 2004

Aleluia!

Cesar Maia venceu a eleição para prefeitura do Rio de Janeiro com pouco (muito pouco) mais que 50% dos votos válidos. Finalmente estamos livres do perigo (pelo menos por 2 anos) chamado Crivella -os ll combinam muito bem com o bispo.

Jesus já foi melhor em influenciar as massas...

domingo, outubro 03, 2004

Vote certo

Pois é, mais um dia de ir às urnas. Confesso que vou por obrigação. Não da lei que nos obriga, mas pela obrigação de cidadão mesmo. As eleições deste ano no Rio estão especialmente sem graça. Não há candidatos. Como muitos já disseram, trata-se de um pleito que avaliará o governo César Maia. Este post deveria ser grande, pois tenho muito a falar sobre a atual situação da política fluminense, mas, como já se faz tarde, colarei o penúltimo parágrafo do editorial de hoje do GLOBO:

Os embates municipais servem também para sinalizar tendências, algumas positivas, outras preocupantes. Entre estas, a principal é a reafirmação da existência de forças populistas, principalmente no Rio de Janeiro, com capacidade de criar clientelas de votos cativos entre a parcela mais pobre e menos informada da sociedade. Não é uma novidade o populismo na cidade do Rio, nem em regiões fluminenses. O relativamente novo é o populismo político clientelista sustentado por um discurso religioso, numa mistura perigosa, como mostra a História, e que trabalha a favor da manipulação dos miseráveis, impedindo, assim, a modernização do relacionamento do Estado com a sociedade.


Sabemos que se trata de um 'editorial eleitoral', mas que tem razão, tem.