domingo, maio 22, 2005

Google como página principal

Foi lançada, há poucos dias, mais uma novidade no Google, é a home page personalizável, serviço antes já disponibilizado pelo Yahoo e outros portais. Na Home Page do Google, você pode visualizar os e-mails do Gmail, as notícias do New York Times, BBC, Slashdot, entre outras coisas. Ah, tem uma seção de 'citações do dia' bacana também.

Laziness is nothing more than the habit of resting before you get tired.- Jules Renard

O endereço da 'home page personalizável' é http://www.google.com/ig

Amenidades

Estou sumido do mapa por uma razão muito simples, caros amigos, estou trabalhando diariamente. Vida de peão. Com direito a ônibus e metrô lotado e tudo mais. Na verdade é pior do que isso, trabalho em regime de semi-escravidão. Me identifico com aqueles trabalhadores da fazenda do Zé Alencar; apenas um dos assuntos que desapareceram dos jornais em um passe de mágica.

O salário inexiste, o ambiente é péssimo e o aprendizado é zero. Logo no primeiro dia, saí do metrô e estava caminhando até o prédio onde fica o escritório quando um traveco mais feio que o capeta me abordou pra pedir cinquenta centavos. Era um negão de uns 1,80, raquitico, cheio de pereba na cara, uma bochecha quase duas vezes o tamanho da outra, silicone que andou pela cara inteira e tudo isso num corpetezinho sensacional.

O escritório é interessante, menos maquinas e cadeiras do que funcionários. Quando consigo sentar-me, fico de frente pra uma parede. O melhor é a 'música ambiente', comandada por quem está sentado no computador que está ligado nas caixas de som poderosas de lá. Obviamente que eu nem me arrisco ainda a emitir qualquer opinião sobre o som, muito menos a sentar-me no computador 'jukebox'. Sexta-feira estava lá fingindo que fazia algo quando chegou um novo DJ no local. The Police, B-52, a coisa não ia tão mal até a hora em que me vi escutando Roberta Miranda. Podem acreditar nesta cena? Eu escutando Roberta Miranda, e o DJ cantando freneticamente. Deus me livre disso mais uma vez.

Enfim, nem tudo está perdido, continuo a procurar trabalho da mesma forma como fazia antes. Estou lá por desencargo de consciência mesmo.

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Hoje fui ver Melinda e Melinda, filme de 2004 do Woody Allen. Comentei há mais ou menos duas semanas que este filme nem deveria passar aqui no Brasil. Para minha surpresa, ontem vi na programação que ele seria exibido somente hoje, à noite. Eis que pela primeira vez comprei ingresso pela Internet, na ingresso.com.br e achei um espetáculo, pois assisti ao filme no Cinemark Downtown, e, sábado à noite, aquilo se torna o inferno na Terra. Chegar e entrar direto na sala foi sensacional.

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Inaugurou o novo cinema Unibanco ArtPlex, em Botafogo. Parece ser um espetáculo e já começo a pensar que filme verei por lá. Parece que lá tem um sistema de som todo cheio de 'gueri-gueri', o tal de THX, marca registrada do diretor e produtor George Lucas. Pelo que li no Rio Show, trata-se de um isolamento sonoro total da sala, proporcionado por um vácuo entre as paredes da sala. Senti falta disso ai hoje, pois eu assisti ao Melinda & Melinda e ouvi uns outros dois filmes juntos. Odeio quando isso acontece, mas tudo bem.

Valeu a pena o programa. Até qualquer hora, pessoal!

segunda-feira, maio 02, 2005

Não ficaremos órfãos de bizarrices

O programa do Ratinho, no SBT, vai acabar; especula-se muito sobre os motivos que levaram Senor Abravanel a terminar com o programa do apresentador Carlos Massa, o Ratinho. John F. Kennedy já disse que é possível enganar alguns por toda a vida, todos por um curto espaço de tempo, mas nunca todos por toda a vida - é isso, ou quase isso. Imbuído deste espírito, senhor Indignado, em mais uma de suas viagens ao exterior, fantasiou-se de entregador de pizza nos Hamptons e teve acesso a uma fonte muito ligada ao mordomo do todo poderoso do Sistema Brasileiro de Televisão. Esta fonte garantiu que o programa do Ratinho acabou pois todos os fatos apresentados no programa já são considerados ‘normais’ e, portanto, o programa perdeu sua principal característica: a bizarrice.

O Pânico, da Rede TV, roubou a idéia de humilhar anões no ar e pagar como cachê um sanduíche no final das gravações; a justiça proibiu a exibição das cenas que rendiam mais audiência para Ratinho: as brigas (que chegavam às vias de fato) entre casais; o próprio Patrão fez um programa com obesos mórbidos, modalidade de atração que sempre teve destaque no SBT, desde os tempos da manicure Jô, no Gugu; e agora veio o golpe de misericórdia: Latino armando um barraco público com a senhora Regina Dirce, sua própria mãe.

O festivo cantor do "bunda le-le" afirma que sua mãe está sendo enganada por seu namorado, que estaria sugando-lhe todo o dinheiro. O namorado, um americano, teria incentivado dona Regina a lançar um CD, e Latino, defensor da moral e da família, afirma que sua mãe não é mais uma cocotinha para ficar cantando por aí. O cantor diz que não cederá: enquanto dona Regina estiver casada com esse vagabundo (segundo dele), ele que a sustente.

Entenderam por que o Ratinho perdeu a graça?

Em tempo, dona Regina, em entrevista para o jornal O DIA, afirma que, quando chove, há um quarto em sua casa que fica completamente inundado, como prova que está na pior, largada pelo filho rico. Gostaria de propor a dona Regina uma troca de residência, pois aqui, quando chove, inunda a casa inteira.