Tripulação da Columbia viveu mais do que se imaginava
Em uma matéria com destaque na primeira página, o jornal "New York Times" de hoje informa que investigadores descobriram que os astronautas do ônibus espacial Columbia viveram por cerca de 1 minuto a mais do que imaginavam a princípio. Até então, o horário em que era considerada a 'perda da tripulação' era 8h59m28seg (horário da costa leste americana), quando a transmissão de rádio do comandante foi interrompida.
A princípio, haviam dados recebidos na Terra até 5 segundos após a transmissão que foi interrompida; houve então um espaço de 25 segundos sem nenhuma informação e, então, foram recebidos dados por mais outros 2 segundos. Os investigadores conseguiram recuperar os dados de um gravador localizado dentro da cabine, cuja gravação foi interrompida às 9h00m18seg por falta de alimentação elétrica. Até o final dessa gravação, os dados confirmam que as condições de sobrevivência estavam preservadas.
A transmissão pode ter sido interrompida naquele instante por uma triste coincidência, a cauda do ônibus estaria entre a antena e o satélite que retransmite para a Terra. Mas as investigações já determinaram que algumas das comunicações foram perdidas devido a sprays de metal derretido da asa esquerda, que foi danificada na decolagem e por onde entrou o plasma que destruiu o veículo. E o que isso acrescenta às investigações? Aqui a coisa fica mais interessante. Não se trata somente de uma 'curiosidade mórbida'.
De acordo com aqueles últimos 2 segundos de informações recebidas em terra, o piloto automático foi desacoplado. Os cientistas ainda não chegaram a um consenso se o piloto automático foi desligado pela tripulação a fim de retomar o controle do ônibus espacial, ou se ele foi desacoplado devido a algum impacto no "stick" de controle. O fato é que mais uma vez a tripulação não morreu no momento em que o ônibus se acidentou, e os cientistas, portanto, estão trabalhando para aumentar a resistência das cabines de comando, para dar mais chances às tripulações em caso de acidente com o ônibus.
Vale lembrar que os astronautas da Challenger morreram no impacto da cabine com o solo, e não com a explosão. Após aquele acidente, medidas foram tomadas e agora os astronautas têm condições de sobreviver (usando pára-quedas) em caso semelhante àquele. Lamentavelmente, a Columbia estava a 200 mil pés de altitude e 18 vezes a velocidade do som, o que inviabiliza o uso dos pára-quedas, evidentemente.
* * *
Na mesma primeira página do "NYC", a manchete diz respeito ao déficit de 455 bilhões de dólares no orçamento americano, praticamente 50% maior do que o previsto. Este fato colocaria em xeque a política econômica de Bush, inclusive a tão polêmica medida de corte de impostos.
Em uma matéria com destaque na primeira página, o jornal "New York Times" de hoje informa que investigadores descobriram que os astronautas do ônibus espacial Columbia viveram por cerca de 1 minuto a mais do que imaginavam a princípio. Até então, o horário em que era considerada a 'perda da tripulação' era 8h59m28seg (horário da costa leste americana), quando a transmissão de rádio do comandante foi interrompida.
A princípio, haviam dados recebidos na Terra até 5 segundos após a transmissão que foi interrompida; houve então um espaço de 25 segundos sem nenhuma informação e, então, foram recebidos dados por mais outros 2 segundos. Os investigadores conseguiram recuperar os dados de um gravador localizado dentro da cabine, cuja gravação foi interrompida às 9h00m18seg por falta de alimentação elétrica. Até o final dessa gravação, os dados confirmam que as condições de sobrevivência estavam preservadas.
A transmissão pode ter sido interrompida naquele instante por uma triste coincidência, a cauda do ônibus estaria entre a antena e o satélite que retransmite para a Terra. Mas as investigações já determinaram que algumas das comunicações foram perdidas devido a sprays de metal derretido da asa esquerda, que foi danificada na decolagem e por onde entrou o plasma que destruiu o veículo. E o que isso acrescenta às investigações? Aqui a coisa fica mais interessante. Não se trata somente de uma 'curiosidade mórbida'.
De acordo com aqueles últimos 2 segundos de informações recebidas em terra, o piloto automático foi desacoplado. Os cientistas ainda não chegaram a um consenso se o piloto automático foi desligado pela tripulação a fim de retomar o controle do ônibus espacial, ou se ele foi desacoplado devido a algum impacto no "stick" de controle. O fato é que mais uma vez a tripulação não morreu no momento em que o ônibus se acidentou, e os cientistas, portanto, estão trabalhando para aumentar a resistência das cabines de comando, para dar mais chances às tripulações em caso de acidente com o ônibus.
Vale lembrar que os astronautas da Challenger morreram no impacto da cabine com o solo, e não com a explosão. Após aquele acidente, medidas foram tomadas e agora os astronautas têm condições de sobreviver (usando pára-quedas) em caso semelhante àquele. Lamentavelmente, a Columbia estava a 200 mil pés de altitude e 18 vezes a velocidade do som, o que inviabiliza o uso dos pára-quedas, evidentemente.
Na mesma primeira página do "NYC", a manchete diz respeito ao déficit de 455 bilhões de dólares no orçamento americano, praticamente 50% maior do que o previsto. Este fato colocaria em xeque a política econômica de Bush, inclusive a tão polêmica medida de corte de impostos.
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