A herança maldita de Lula
Vale muito a pena ler a coluna de hoje do Merval Pereira, no GLOBO.
Impressionante como um bom jornalista consegue em uma única coluna resumir o que tento dizer há meses, sem competência para tal:
[...]O presidente Lula vem se vangloriando pelo mundo de que conteve uma grave crise econômica, “herança maldita” legada pelo governo de seu antecessor. O grande feito de Lula até agora, no entanto, foi simplesmente não ter feito o que há vinte anos ameaçava fazer.
E mesmo assim, ainda não voltamos a abril do ano passado, quando o risco-país era de 717 pontos e fechou em 857 com o início da campanha eleitoral. Hoje, nosso risco está em 800, tendo chegado a mais de 2000 no auge da crise; o dólar custava R$ 2,36, chegou aos R$ 4,00 e hoje recuou para R$ 2,85. Os juros, que estavam em 18,5%, hoje estão em 26%.
O país em que vivemos hoje, quando o governo anuncia que está pronto para “o espetáculo do crescimento”, tem números piores do que aquele em que o candidato Lula começou a escalada rumo à Presidência da República prometendo “mudar tudo o que está aí”. [...]
* * *
Aproveitando o embalo, vale a pena citar o comentário de Jabor no Manhattan Connection, quando disse que Lula tem que parar com essa idéia de fazer um "Chavismo Light"; toda vez que vai pro exterior, sempre que tem uma oportunidade dá uma alfinetada no "Grande Império". O que ele ganha com isso? Nada. O que ele perde...
Reserve as energias para brigar pelo que é do nosso interesse, como a Alca, por exemplo. Lula não está mais no palanque, mas como ainda está ao lado de Duda Mendonça, continua agindo como se estivesse. O paradoxo é que uma das grandes 'culpas' do governo passado é justamente não ter sabido divulgar seus feitos -como Merval Pereira bem compara ao atual governo mexicano, que não soube mostrar que fez aquele país evoluir e muito.
* * *
Enfim, estamos todos aguardando o espetáculo do crescimento, esperando não ser um espetáculo de terror, com um crescimento negativo.
Vale muito a pena ler a coluna de hoje do Merval Pereira, no GLOBO.
Impressionante como um bom jornalista consegue em uma única coluna resumir o que tento dizer há meses, sem competência para tal:
[...]O presidente Lula vem se vangloriando pelo mundo de que conteve uma grave crise econômica, “herança maldita” legada pelo governo de seu antecessor. O grande feito de Lula até agora, no entanto, foi simplesmente não ter feito o que há vinte anos ameaçava fazer.
E mesmo assim, ainda não voltamos a abril do ano passado, quando o risco-país era de 717 pontos e fechou em 857 com o início da campanha eleitoral. Hoje, nosso risco está em 800, tendo chegado a mais de 2000 no auge da crise; o dólar custava R$ 2,36, chegou aos R$ 4,00 e hoje recuou para R$ 2,85. Os juros, que estavam em 18,5%, hoje estão em 26%.
O país em que vivemos hoje, quando o governo anuncia que está pronto para “o espetáculo do crescimento”, tem números piores do que aquele em que o candidato Lula começou a escalada rumo à Presidência da República prometendo “mudar tudo o que está aí”. [...]
Aproveitando o embalo, vale a pena citar o comentário de Jabor no Manhattan Connection, quando disse que Lula tem que parar com essa idéia de fazer um "Chavismo Light"; toda vez que vai pro exterior, sempre que tem uma oportunidade dá uma alfinetada no "Grande Império". O que ele ganha com isso? Nada. O que ele perde...
Reserve as energias para brigar pelo que é do nosso interesse, como a Alca, por exemplo. Lula não está mais no palanque, mas como ainda está ao lado de Duda Mendonça, continua agindo como se estivesse. O paradoxo é que uma das grandes 'culpas' do governo passado é justamente não ter sabido divulgar seus feitos -como Merval Pereira bem compara ao atual governo mexicano, que não soube mostrar que fez aquele país evoluir e muito.
Enfim, estamos todos aguardando o espetáculo do crescimento, esperando não ser um espetáculo de terror, com um crescimento negativo.
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