segunda-feira, maio 26, 2003

Eu juro...

...que, ao contrário do que está circulando pela cidade maravilhosa, não sou ghost writer do novo colunista do GLOBO, Joaquim Ferreira dos Santos.

[...]Ser brotinho no Rio de Janeiro é conjugar, nem aí para esses lances de passado e futuro, todos os verbos no tempo ô-ô-ô , tipo assim, “abalô”. [...]

Eu fui, dois fins de semanas atrás, no Coca-Cola Vibe Zone, na Barra da Tijuca, e aprendi que ser maluca, ser mina, ser moleque, como eles agora se tratam carinhosamente nas internas, é acima de tudo beijar alguém por quatro minutos e, quatro minutos depois, estar beijando outro alguém por mais quatro. [...]

Uma delas, acho que clubber , com uma tribal na linha do cóccix, me disse no Vibe Zone que sua lenda pessoal era encarar a vida sem pressa — mas que tinha que ser agora. A gatinha foi sincera. Tinha lido esse pensamento, irado, na propaganda das botinhas Cally.[...]

Ser paty , hippie, cybermina ou qualquer outra delícia sub-20 é se fazer de songamonga.[...] O mundo gira ao redor e em louvor do umbiguinho malhado delas, obrigando tios, mamis , papis , demais over -30, a entrar na fila para ver o Wolverine, ouvir Avril Lavigne, passar gloss abacate-tudo-de-bom.[...]

Ser gatinha é ficar passada com tanta incompreensão, meu Deus do céu!, e, trancada no quarto por dois dias, desabafando tudo no blog, agradecer na orelha de cada ursinho, bem baixo para que ninguém ouça o mico, pela solidariedade tão (ai que pregui de falar essa palavra!) desinteressadamente pelúcia. Depois, do nada, rir muito. [...]


* * *


Como diria o vovô-garoto Serginho Groissman: "MUITO BOM!!! MUITO BOM!!!".


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