Ê Brasilzão parte II
Ontem, o Senado resolveu arquivar o pedido para a instalação de uma CPI para investigar o envio ilegal de 30 BILHÕES de reais para o exterior.
Agora só nos resta rezar para que o Ministério Público faça uma investigação extremamente rigorosa e pegue quem tiver que pegar, neste que é sem dúvida um dos maiores escândalos da história deste país. Esse montante de dinheiro faz com que a senhora Jorgina seja praticamente uma Madre Teresa.
Segundo matéria do jornal O GLOBO:
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), assumiu a responsabilidade pelos argumentos para arquivar o pedido de CPI, assegurando que o governo levará a apuração rigorosa dos fatos adiante. [...]
Mercadante afirmou que a CPI significaria um indesejável confronto entre governo e adversários, com repercussões negativas para as reformas.
* * *
Deixe-me entender direito: esse é o mesmo senhor Aloizio Mercadante que no governo passado esbravejava quando falavam em arquivar algum pedido de CPI? Este é o mesmo Partido dos Trabalhadores que no governo passado sempre deixou claro que não se deve impedir nenhuma CPI para investigar desvio de dinheiro público? Ora, ora, ora. Tem algo errado aí.
Então você me pergunta: "Mas porque a investigação causaria confronto entre governo e adversários?!". E o delegado responsável pelo caso responde:
Na semana passada, o delegado disse, no Senado, que as investigações apontavam para a participação de 300 políticos e funcionários públicos nas irregularidades.
Não é à toa que esse delegado será afastado do caso. Anda falando demais...
* * *
Já pensou, caro leitor, o governo tentando construir uma rede de apoio para as reformas ao mesmo tempo em que os figurões da política nacional têm seus nomes estampados nas manchetes devido a esse escândalo?
É uma questão extremamente complexa. Deve-se abrir mão de uma CPI para investigar tal fato e junto dela abrir mão de caráter, dignidade, ética e coerência em prol de um "bem maior" para a nação, as reformas?
Há bem maior do que decência, honestidade, ética, caráter etc?
Com a palavra o senhor Mercadante, que assumiu a responsabilidade.
Ontem, o Senado resolveu arquivar o pedido para a instalação de uma CPI para investigar o envio ilegal de 30 BILHÕES de reais para o exterior.
Agora só nos resta rezar para que o Ministério Público faça uma investigação extremamente rigorosa e pegue quem tiver que pegar, neste que é sem dúvida um dos maiores escândalos da história deste país. Esse montante de dinheiro faz com que a senhora Jorgina seja praticamente uma Madre Teresa.
Segundo matéria do jornal O GLOBO:
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), assumiu a responsabilidade pelos argumentos para arquivar o pedido de CPI, assegurando que o governo levará a apuração rigorosa dos fatos adiante. [...]
Mercadante afirmou que a CPI significaria um indesejável confronto entre governo e adversários, com repercussões negativas para as reformas.
Deixe-me entender direito: esse é o mesmo senhor Aloizio Mercadante que no governo passado esbravejava quando falavam em arquivar algum pedido de CPI? Este é o mesmo Partido dos Trabalhadores que no governo passado sempre deixou claro que não se deve impedir nenhuma CPI para investigar desvio de dinheiro público? Ora, ora, ora. Tem algo errado aí.
Então você me pergunta: "Mas porque a investigação causaria confronto entre governo e adversários?!". E o delegado responsável pelo caso responde:
Na semana passada, o delegado disse, no Senado, que as investigações apontavam para a participação de 300 políticos e funcionários públicos nas irregularidades.
Não é à toa que esse delegado será afastado do caso. Anda falando demais...
Já pensou, caro leitor, o governo tentando construir uma rede de apoio para as reformas ao mesmo tempo em que os figurões da política nacional têm seus nomes estampados nas manchetes devido a esse escândalo?
É uma questão extremamente complexa. Deve-se abrir mão de uma CPI para investigar tal fato e junto dela abrir mão de caráter, dignidade, ética e coerência em prol de um "bem maior" para a nação, as reformas?
Há bem maior do que decência, honestidade, ética, caráter etc?
Com a palavra o senhor Mercadante, que assumiu a responsabilidade.
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