quarta-feira, junho 25, 2003

É apitando que o mundo anda...

CETEsse deve ser o slogan da CET-RIO. Qual a intenção de se colocar nas ruas um sujeito cuja única função é soprar um apito (o mais alto e enervante que for possível) e ficar abanando com a mão? Será que eles realmente acreditam que isso agiliza o tráfego?

Qual a lógica que há por trás desses sopradores de apito? Um cidadão que é tão enervante e estressante que os motoristas fariam de tudo para se afastarem o mais rápido possível deles? É a explicação que me parece mais razoável.

― Ora, senhor Indignado, eles são organizadores de tráfego. Ou seja, quando vêem que um cruzamento será fechado, eles não permitem a passagem de mais veículos para impedir que isso aconteça. Também podem permitir que carros trafeguem mesmo com o sinal vermelho. E assim por diante. Eles não são meros sopradores de apito fantasiados de Wally. São peças fundamentais para o bom fluxo dos automóveis.

Essa deveria ser a função original desses senhores. Lamento dizer, mas eles não a desempenham. Que diabos dois sopradores de apito fazem diariamente na subida do elevado do Joá, além de apitar? Alguém aqui do Rio (obviamente) poderia me responder? Ali não há cruzamento, não há sinal, não há entrada nem saída de veículos. Mas todos os dias lá estão eles apitando, com muita garra e vontade de azucrinar os outros.

*****


O que eu tenho com isso? Ora, meus caros. Simplesmente que o Wally ali da foto me acorda todos os dias com a maravilhosa melodia do seu instrumento de trabalho.

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