Acabaram as férias
Ah, que maravilha! Como é bom estar de volta às aulas. Como eu gosto de estar naquele ambiente “in” de faculdade! Uma turminha que vê mais longe; percebe que o feio é bonito; o velho é novo; e o que não pode, deve ser feito. Mas tudo bem, isso faz parte da nossa querida sociedade da bunda, onde as pessoas chamam atenção pelas aparências e não pelo que têm a dizer.
O ponto positivo –pra mim, talvez não seja para você- é que voltarei a escrever mais por aqui. Afinal, preciso ocupar o tempo ocioso das aulas com alguma atividade mais interessante do que os calorosos debates sobre política –dos clubes de futebol. Tenho a impressão que 90% dos seres do sexo masculino, daquela turma, querem ser repórteres esportivos, e os outros 10%, jornalistas de moda. Isto sem contar comigo, obviamente.
Cheguei meia hora mais cedo para tentar resolver alguns problemas pendentes na secretaria, mas a fila estava gigantesca. Decidi, portanto, ir para a minha nova sala de aula. Lá chegando, me deparo com uma das coisas que tenho mais pavor em sala de aulas. Um ar-condicionado que não é central. Isto é um ponto muito importante: o controle da temperatura ambiente não pode, em hipótese alguma, ser alvo de discussão, pois as menininhas que vão seminuas, obviamente, sentirão frio, enquanto as pessoas que se vestem de forma normal sentirão calor. Com um aparelho de ar-condicionado, a temperatura sempre é motivo para brigas. Fui o primeiro a chegar na sala e, prevendo que eu iria me estressar com isso, resolvi virar o ar-condicionado para um canto que ninguém sentaria, somente eu. Porque ninguém sentaria? Ora, naquele lugar, você não tem visão completa do quadro-negro, ele fica encoberto por uma pilastra –a sala é muito bem projetada. Simplesmente que, Murphy mais uma vez se fez presente, a maioria absoluta das pessoas que foram, resolveu sentar justamente no canto onde o senhor Indignado estava –talvez para desfrutarem de minha agradável companhia.
Quarenta minutos foi o tempo para alguém aumentar a temperatura do ar. Antes disso, uma garota que já me conhecia falou: “Poxa senhor Indignado, tá frio...”. E acho que ela não entendeu minha resposta, pois a amiguinha dela (seminua) foi aumentar a temperatura. Qual foi minha resposta? “Lá do outro lado, eu garanto que está mais quente”. Bem, já vi que isso será tema de reclamações o semestre inteiro. O que me irrita é o seguinte, as pessoas precisam entender que: quem sentir frio, leve casaco. Quem sente calor, não pode levar uma sunga –até porque se eu vestisse sunga na sala, causaria um alvoroço. Resumindo, o frio é solucionável com casaco, o calor, só com o ar-condicionado. Mas tudo bem, como estamos na sociedade da bunda, a delas têm que aparecer mesmo. E respeito é algo que não se deve esperar de uma bunda.
Ah, que maravilha! Como é bom estar de volta às aulas. Como eu gosto de estar naquele ambiente “in” de faculdade! Uma turminha que vê mais longe; percebe que o feio é bonito; o velho é novo; e o que não pode, deve ser feito. Mas tudo bem, isso faz parte da nossa querida sociedade da bunda, onde as pessoas chamam atenção pelas aparências e não pelo que têm a dizer.
O ponto positivo –pra mim, talvez não seja para você- é que voltarei a escrever mais por aqui. Afinal, preciso ocupar o tempo ocioso das aulas com alguma atividade mais interessante do que os calorosos debates sobre política –dos clubes de futebol. Tenho a impressão que 90% dos seres do sexo masculino, daquela turma, querem ser repórteres esportivos, e os outros 10%, jornalistas de moda. Isto sem contar comigo, obviamente.
Cheguei meia hora mais cedo para tentar resolver alguns problemas pendentes na secretaria, mas a fila estava gigantesca. Decidi, portanto, ir para a minha nova sala de aula. Lá chegando, me deparo com uma das coisas que tenho mais pavor em sala de aulas. Um ar-condicionado que não é central. Isto é um ponto muito importante: o controle da temperatura ambiente não pode, em hipótese alguma, ser alvo de discussão, pois as menininhas que vão seminuas, obviamente, sentirão frio, enquanto as pessoas que se vestem de forma normal sentirão calor. Com um aparelho de ar-condicionado, a temperatura sempre é motivo para brigas. Fui o primeiro a chegar na sala e, prevendo que eu iria me estressar com isso, resolvi virar o ar-condicionado para um canto que ninguém sentaria, somente eu. Porque ninguém sentaria? Ora, naquele lugar, você não tem visão completa do quadro-negro, ele fica encoberto por uma pilastra –a sala é muito bem projetada. Simplesmente que, Murphy mais uma vez se fez presente, a maioria absoluta das pessoas que foram, resolveu sentar justamente no canto onde o senhor Indignado estava –talvez para desfrutarem de minha agradável companhia.
Quarenta minutos foi o tempo para alguém aumentar a temperatura do ar. Antes disso, uma garota que já me conhecia falou: “Poxa senhor Indignado, tá frio...”. E acho que ela não entendeu minha resposta, pois a amiguinha dela (seminua) foi aumentar a temperatura. Qual foi minha resposta? “Lá do outro lado, eu garanto que está mais quente”. Bem, já vi que isso será tema de reclamações o semestre inteiro. O que me irrita é o seguinte, as pessoas precisam entender que: quem sentir frio, leve casaco. Quem sente calor, não pode levar uma sunga –até porque se eu vestisse sunga na sala, causaria um alvoroço. Resumindo, o frio é solucionável com casaco, o calor, só com o ar-condicionado. Mas tudo bem, como estamos na sociedade da bunda, a delas têm que aparecer mesmo. E respeito é algo que não se deve esperar de uma bunda.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial