As Aventuras do Sr. Indignado
Sábado seria um excelente dia para fazer os quatro trabalhos da faculdade que tenho para entregar na segunda-feira e descansar da semana puxada. Seria...
Por volta das sete horas da noite, um amigo meu me mandou uma mensagem no ICQ e travamos o seguinte diálogo:
— "tu vai ?"
— "onde?"
— "na festa junina, tem um convite aqui, se tu quiser é 7 reau" — Não se assustem com o linguajar do rapaz...
— "Nem tava sabendo..."
— "Porra, já vi que tu não vai. Tchau..."
Obviamente eu não iria numa festa sem saber onde/com quem, etc... Aproximadamente meia hora depois, toca o meu celular e era outro amigo meu me chamando, dessa vez de forma clara e objetiva...
— "Chega aí na festa junina da PUC. Tá todo mundo aqui....bora..."
— "Quanto é essa porra?"
— "Pô cara, era 7 reais, mas, como já acabaram os ingressos, neguinho tá vendendo a 20."
— "Porra, aí é foda..."
— "Vem cara, vai ser legal pra caramba!"
— "Beleza, to indo..."
Fui até a PUC e pensando no trajeto: "Caramba! A última festa junina que eu me fiz presente eu tinha uns quatro anos e mesmo assim fui chorando por estar sendo obrigado a ir..." e uma das minhas profecias vieram a minha mente: "esse troço vai ser uma merda...".
Lá fui eu com o espírito aventureiro! Nada de ficar em casa! Descontração, alegria, chega de baixo astral... (nossa, eu devia estar muito mal pra ter me iludido que eu posso pensar assim).
Cheguei e já encontrei um amigo meu que me deu o ingresso e fomos entrar...ha! Ali minha profecia começou a se concretizar.
A entrada do Maracanã em dia de final de campeonato é mais bem organizada (cada um por si). Um empurra-empurra infernal, gente pra cacete, um calor do bonde...aquela loirisse estonteante na fila (sim, de vez em quando eu me pego fantasiando que estou na Suécia, tamanho o número de loiras), gênios argumentando de forma inteligente e sensata como:
— "Aí mermão, colé, deixa de palhaçada nessa porra!" — Bom deixar claro que entender a frase demandava um grande esforço, pois estas pessoas grunhem.
Meia hora depois, conseguimos passar pela primeira barreira de seguranças e agora só faltava a barreira dos 'revistadores'... Um negão de uns 3 metros de altura e uns 200 Kg me botou aquele detector de metal no peito, tirou, mandou passar. Eu passei, e fiquei esperando o meu amigo. Simplesmente que o negão falou: "Aí, volta aqui...." Resolveu brincar com o detector no meu peito de novo, meu amigo começou a me zoar e eu não resisti:
— "Hehehe, é que tenho cara de marginal mesmo...o cara tá com medo"
O segurança feito um imbecil pediu desculpas e me dispensou...Ah! Agora vai ser só diversão! Passamos pelo pior.
Menininhas vagabundinhas desfilando, pitboys querendo aparecer com gritinhos e coisas do gênero, pessoas de péssima estirpe... A única figura ilustre que eu encontrei por lá, que eu não sabia que lá estaria, foi o Sr. Renato Padilha, que estava deveras preocupado se eu iria ou não relatar aquele desastre aqui neste humilde site.
Quando deu umas nove e meia, o calor já era infernal, a falta do que fazer também, a dúvida de estar na Suécia ou Brasil continuava grande e eu estava sendo defumado por maconha...
A paciência do Sr. Indignado chegou ao limite e antes das dez da noite eu já estava voltando para minha residência, lugar de onde nunca deveria ter saído.
*****
O momento alto da festa sem dúvida foi quando Sr. Indignado começou a cantar, junto com o grupo de forró que lá estava, a 'belíssima' canção de Flávio José: Tareco e Mariola.
*****
Outro ponto que merece destaque foi a camisa fashion que um débil mental estava usando. A camisa era munida de uma luz azul estroboscópica...algo de outro mundo. Roubou a atenção...
*****
Agora eu tenho outra festa junina para ir. Começa em meia hora.
Será que eu vou?
Sábado seria um excelente dia para fazer os quatro trabalhos da faculdade que tenho para entregar na segunda-feira e descansar da semana puxada. Seria...
Por volta das sete horas da noite, um amigo meu me mandou uma mensagem no ICQ e travamos o seguinte diálogo:
— "tu vai ?"
— "onde?"
— "na festa junina, tem um convite aqui, se tu quiser é 7 reau" — Não se assustem com o linguajar do rapaz...
— "Nem tava sabendo..."
— "Porra, já vi que tu não vai. Tchau..."
Obviamente eu não iria numa festa sem saber onde/com quem, etc... Aproximadamente meia hora depois, toca o meu celular e era outro amigo meu me chamando, dessa vez de forma clara e objetiva...
— "Chega aí na festa junina da PUC. Tá todo mundo aqui....bora..."
— "Quanto é essa porra?"
— "Pô cara, era 7 reais, mas, como já acabaram os ingressos, neguinho tá vendendo a 20."
— "Porra, aí é foda..."
— "Vem cara, vai ser legal pra caramba!"
— "Beleza, to indo..."
Fui até a PUC e pensando no trajeto: "Caramba! A última festa junina que eu me fiz presente eu tinha uns quatro anos e mesmo assim fui chorando por estar sendo obrigado a ir..." e uma das minhas profecias vieram a minha mente: "esse troço vai ser uma merda...".
Lá fui eu com o espírito aventureiro! Nada de ficar em casa! Descontração, alegria, chega de baixo astral... (nossa, eu devia estar muito mal pra ter me iludido que eu posso pensar assim).
Cheguei e já encontrei um amigo meu que me deu o ingresso e fomos entrar...ha! Ali minha profecia começou a se concretizar.
A entrada do Maracanã em dia de final de campeonato é mais bem organizada (cada um por si). Um empurra-empurra infernal, gente pra cacete, um calor do bonde...aquela loirisse estonteante na fila (sim, de vez em quando eu me pego fantasiando que estou na Suécia, tamanho o número de loiras), gênios argumentando de forma inteligente e sensata como:
— "Aí mermão, colé, deixa de palhaçada nessa porra!" — Bom deixar claro que entender a frase demandava um grande esforço, pois estas pessoas grunhem.
Meia hora depois, conseguimos passar pela primeira barreira de seguranças e agora só faltava a barreira dos 'revistadores'... Um negão de uns 3 metros de altura e uns 200 Kg me botou aquele detector de metal no peito, tirou, mandou passar. Eu passei, e fiquei esperando o meu amigo. Simplesmente que o negão falou: "Aí, volta aqui...." Resolveu brincar com o detector no meu peito de novo, meu amigo começou a me zoar e eu não resisti:
— "Hehehe, é que tenho cara de marginal mesmo...o cara tá com medo"
O segurança feito um imbecil pediu desculpas e me dispensou...Ah! Agora vai ser só diversão! Passamos pelo pior.
Menininhas vagabundinhas desfilando, pitboys querendo aparecer com gritinhos e coisas do gênero, pessoas de péssima estirpe... A única figura ilustre que eu encontrei por lá, que eu não sabia que lá estaria, foi o Sr. Renato Padilha, que estava deveras preocupado se eu iria ou não relatar aquele desastre aqui neste humilde site.
Quando deu umas nove e meia, o calor já era infernal, a falta do que fazer também, a dúvida de estar na Suécia ou Brasil continuava grande e eu estava sendo defumado por maconha...
A paciência do Sr. Indignado chegou ao limite e antes das dez da noite eu já estava voltando para minha residência, lugar de onde nunca deveria ter saído.
O momento alto da festa sem dúvida foi quando Sr. Indignado começou a cantar, junto com o grupo de forró que lá estava, a 'belíssima' canção de Flávio José: Tareco e Mariola.
Outro ponto que merece destaque foi a camisa fashion que um débil mental estava usando. A camisa era munida de uma luz azul estroboscópica...algo de outro mundo. Roubou a atenção...
Agora eu tenho outra festa junina para ir. Começa em meia hora.
Será que eu vou?
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