Isto é uma vergonha!
...já diria senhor Casoy. Quem não mora no Rio e viu ontem as imagens transmitidas nos telejornais da Globo que mostravam assaltos no trânsito carioca pode ter até ficado impressionado; para nós, cariocas, aquelas imagens já caíram na banalidade. Quando você assiste àquela guerra que houve na Rocinha e Vidigal, quando você tem o revolver apontado para a sua cabeça algumas vezes, quando você não sai relaxado na rua, quando você deixa de fazer uma série de programas porque vai passar por 'zonas de conflito', ora, quando essas coisas acontecem, talvez a maior surpresa tenha sido ver o pivete dar o tiro pro chão depois do assalto, não na cabeça da vítima.
A verdade é que para nós aquilo ali não é mais notícia. Aliás, nós cariocas, não, pois parece que aquilo se trata de novidade para o delegado local:
Como é que é, cara-pálida?! O delegado ter ciência da quadrilha já não é mais do que suficiente para dar início a uma investigação?
Safados! Desde quando polícia carioca investiga alguma coias? Digam-me! Mostrem-me um caso de um crime elucidado por investigação! A investigação da polícia carioca chama-se "Disque Denúncia", isso não é investigação.
Talvez eu não tenha conseguido ainda expressar o que está acontecendo. Tentarei novamente: o delegado sabe que há uma quadrilha em um determinado local; mas fica sentado em sua poltrona, ganhando o meu e o teu dinheiro, esperando alguma vítima ir lá na delegacia falar: "acabei de ser assaltado por um garoto de bermuda e boné na rua tal". Tendo em vista que ele já sabe onde a quadrilha age, essa nova informação realmente vai contribuir em algo para as investigações?! Todo mundo vê esses assaltos acontecendo aos montes naquele local, será que só os policiais não vêem? Pois darei uma dica ao nobre delegado: coloque um policial passando pelo local uma vez por dia e tenho certeza que ele mesmo presenciará crimes ali. Completando a dica: o policial não deve portar objetos de valor, pois correria o sério risco de ser assaltado.
Talvez quem não seja carioca não entenda o ridículo que há nessa história de 'investigação'. Isso foi a única desculpa que esse sujeito pôde dar. Era mais digno dizer que estava com indisposição intestinal e que não podia falar com a imprensa. Seria assumir uma cagada de forma mais honesta.
A verdade é que para nós aquilo ali não é mais notícia. Aliás, nós cariocas, não, pois parece que aquilo se trata de novidade para o delegado local:
O delegado Rodrigo Martiniano, da 15 DP (Gávea), reconheceu a existência de uma quadrilha atuando no local:
— É imprescindível que a vítima faça a queixa, para que se tenha um ponto de partida para a investigação.
— É imprescindível que a vítima faça a queixa, para que se tenha um ponto de partida para a investigação.
Como é que é, cara-pálida?! O delegado ter ciência da quadrilha já não é mais do que suficiente para dar início a uma investigação?
Safados! Desde quando polícia carioca investiga alguma coias? Digam-me! Mostrem-me um caso de um crime elucidado por investigação! A investigação da polícia carioca chama-se "Disque Denúncia", isso não é investigação.
Talvez eu não tenha conseguido ainda expressar o que está acontecendo. Tentarei novamente: o delegado sabe que há uma quadrilha em um determinado local; mas fica sentado em sua poltrona, ganhando o meu e o teu dinheiro, esperando alguma vítima ir lá na delegacia falar: "acabei de ser assaltado por um garoto de bermuda e boné na rua tal". Tendo em vista que ele já sabe onde a quadrilha age, essa nova informação realmente vai contribuir em algo para as investigações?! Todo mundo vê esses assaltos acontecendo aos montes naquele local, será que só os policiais não vêem? Pois darei uma dica ao nobre delegado: coloque um policial passando pelo local uma vez por dia e tenho certeza que ele mesmo presenciará crimes ali. Completando a dica: o policial não deve portar objetos de valor, pois correria o sério risco de ser assaltado.
Talvez quem não seja carioca não entenda o ridículo que há nessa história de 'investigação'. Isso foi a única desculpa que esse sujeito pôde dar. Era mais digno dizer que estava com indisposição intestinal e que não podia falar com a imprensa. Seria assumir uma cagada de forma mais honesta.
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