Senhor Indignado em combate
É sabido que o inimigo ataca quando a gente menos espera. Por isso devemos estar sempre preparados para o combate. Mas por mais preparados que estejamos, o fator surpresa sempre nos desestabiliza, e aí é necessário muito preparo psicológico para diante de uma situação de estresse conseguir reverter o quadro e superar seu oponente. Foi o que ocorreu hoje. Sorrateiramente, meu território foi invadido.
Já era noite, eu estava lendo, despreocupado, relaxado. Com muita perspicácia, consegui avistar o inimigo manobrando para o ataque. Ainda estava distante, porém já havia invadido o meu território -sem que eu tivesse percebido qualquer movimento- e estava em posição favorável, mais elevada que a minha. Confesso que por um instante eu o temi. Percebi que eu deveria tomar alguma atitude rapidamente, antes que houvesse o ataque -que era iminente. Porém a situação demandava cautela. E foi com prudência, mas sem demora, que eu analisei o teatro de operações.
Ao me ver encurralado no meu próprio território e pressionado pela movimentação do inimigo, que agora se aproximava com tamanha velocidade, decidi não esperar por seu ataque, procurei meu armamento. Mas não encontrei nada que tivesse o alcance e precisão necessários para alvejar o inimigo àquela distância. Só me restava uma única alternativa. Aproveitando que os inspetores da ONU estão concentrados no Iraque, decidi usar o único armamento eficiente que estava a minha disposição: arma química. Porém era um novo modelo e eu nunca havia testado -ao contrário dos EUA, eu não invento guerras para testar novas armas. Como eu não tinha certeza da eficácia da minha arma, era necessário traçar um “plano B” e até mesmo um plano de fuga.
Já estava devidamente armado e pronto para efetuar o disparo, recuei alguns passos para, caso o inimigo contra-atacasse, fugir para território seguro. Pois foi praticamente isso o que ocorreu. Assim que efetuei o primeiro disparo, o inimigo ficou paralisado, como que não esperasse que eu pudesse ter a audácia de usar uma arma química. Como no primeiro momento não houve reação, prossegui com o ataque, certo de que dentro de instantes ele sucumbiria. Mas então foi a vez dele contra-atacar. Corajosamente, mesmo sob forte ataque químico, ele veio ao meu encontro. Com muita sagacidade, efetuei mais um ataque e recuei para território seguro, deixando o inimigo isolado no campo de batalha.
Não bati em retirada, meus caros. Foi um recuo estratégico. Dessa nova posição eu tinha visão do inimigo -embora não pudesse atacá-lo. Pude constatar que a arma havia funcionado. O inimigo estava com seu sistema nervoso visivelmente afetado, começou a se desesperar, correr para todos os lados.
Ao perceber que ele estava sob forte confusão e que minha arma fizera efeito, voltei para liquidar o invasor. O atingi com mais doses do produto químico. O intruso começou a tremer e caiu no chão, rendeu-se. Mas agora já era tarde. Ele pagaria o preço por ter invadido meus aposentos privados. Não posso tolerar tais atitudes. Assim como Mike Tyson batia em seus adversários ajoelhados, lá estava eu alvejando o inimigo com jatos de veneno, enquanto ele agonizava.
Em poucos segundos ele estava imóvel, paralisado, morto. A batalha estava encerrada. Mais uma vez eu triunfei. Deu-me satisfação ao ver o cadáver do inimigo estirado em meu território. Antes que eu transportasse o mesmo para a vala mais próxima, fiz questão de guardar alguma recordação. Como não seria muito saudável eu guardar um ser (ou pedaços dele) em decomposição, resolvi tirar uma foto e eternizar esse momento.
Se você tem coração forte e não tem problema em ver mortos, clique aqui e veja o que acontece com aqueles que tentam invadir minha propriedade. Podem ver, no solo, junto ao cadáver, resquícios do produto químico utilizado para bater esse terrível inimigo. Confesso que gastei todo o conteúdo do meu armamento, cerca de 200ml. Tendo em vista que durante o verão espero mais tentativas de invasões, já providenciei a reposição do estoque do produto.
É sabido que o inimigo ataca quando a gente menos espera. Por isso devemos estar sempre preparados para o combate. Mas por mais preparados que estejamos, o fator surpresa sempre nos desestabiliza, e aí é necessário muito preparo psicológico para diante de uma situação de estresse conseguir reverter o quadro e superar seu oponente. Foi o que ocorreu hoje. Sorrateiramente, meu território foi invadido.
Já era noite, eu estava lendo, despreocupado, relaxado. Com muita perspicácia, consegui avistar o inimigo manobrando para o ataque. Ainda estava distante, porém já havia invadido o meu território -sem que eu tivesse percebido qualquer movimento- e estava em posição favorável, mais elevada que a minha. Confesso que por um instante eu o temi. Percebi que eu deveria tomar alguma atitude rapidamente, antes que houvesse o ataque -que era iminente. Porém a situação demandava cautela. E foi com prudência, mas sem demora, que eu analisei o teatro de operações.
Ao me ver encurralado no meu próprio território e pressionado pela movimentação do inimigo, que agora se aproximava com tamanha velocidade, decidi não esperar por seu ataque, procurei meu armamento. Mas não encontrei nada que tivesse o alcance e precisão necessários para alvejar o inimigo àquela distância. Só me restava uma única alternativa. Aproveitando que os inspetores da ONU estão concentrados no Iraque, decidi usar o único armamento eficiente que estava a minha disposição: arma química. Porém era um novo modelo e eu nunca havia testado -ao contrário dos EUA, eu não invento guerras para testar novas armas. Como eu não tinha certeza da eficácia da minha arma, era necessário traçar um “plano B” e até mesmo um plano de fuga.
Já estava devidamente armado e pronto para efetuar o disparo, recuei alguns passos para, caso o inimigo contra-atacasse, fugir para território seguro. Pois foi praticamente isso o que ocorreu. Assim que efetuei o primeiro disparo, o inimigo ficou paralisado, como que não esperasse que eu pudesse ter a audácia de usar uma arma química. Como no primeiro momento não houve reação, prossegui com o ataque, certo de que dentro de instantes ele sucumbiria. Mas então foi a vez dele contra-atacar. Corajosamente, mesmo sob forte ataque químico, ele veio ao meu encontro. Com muita sagacidade, efetuei mais um ataque e recuei para território seguro, deixando o inimigo isolado no campo de batalha.
Não bati em retirada, meus caros. Foi um recuo estratégico. Dessa nova posição eu tinha visão do inimigo -embora não pudesse atacá-lo. Pude constatar que a arma havia funcionado. O inimigo estava com seu sistema nervoso visivelmente afetado, começou a se desesperar, correr para todos os lados.
Ao perceber que ele estava sob forte confusão e que minha arma fizera efeito, voltei para liquidar o invasor. O atingi com mais doses do produto químico. O intruso começou a tremer e caiu no chão, rendeu-se. Mas agora já era tarde. Ele pagaria o preço por ter invadido meus aposentos privados. Não posso tolerar tais atitudes. Assim como Mike Tyson batia em seus adversários ajoelhados, lá estava eu alvejando o inimigo com jatos de veneno, enquanto ele agonizava.
Em poucos segundos ele estava imóvel, paralisado, morto. A batalha estava encerrada. Mais uma vez eu triunfei. Deu-me satisfação ao ver o cadáver do inimigo estirado em meu território. Antes que eu transportasse o mesmo para a vala mais próxima, fiz questão de guardar alguma recordação. Como não seria muito saudável eu guardar um ser (ou pedaços dele) em decomposição, resolvi tirar uma foto e eternizar esse momento.
Se você tem coração forte e não tem problema em ver mortos, clique aqui e veja o que acontece com aqueles que tentam invadir minha propriedade. Podem ver, no solo, junto ao cadáver, resquícios do produto químico utilizado para bater esse terrível inimigo. Confesso que gastei todo o conteúdo do meu armamento, cerca de 200ml. Tendo em vista que durante o verão espero mais tentativas de invasões, já providenciei a reposição do estoque do produto.
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