terça-feira, dezembro 03, 2002

Não estou só

Ora, ora, ora, meus caros! Confesso que estou perplexo! Estou sentindo um prazer quase que sexual. Aqueles que já presenciaram meus discursos inflamados sobre a figura da mulher objeto dos dias de hoje vão rir diante do artigo do senhor Arnaldo Jabor. Ora, caro Jabor, é necessário figuras como o senhor para que eu ainda tenha um pingo de esperança na humanidade. Afinal, vejo que não sou o único "velho retrógrado" (segundo as pessoas que me conhecem) que fica com esse "discursinho moralista" contra a putaria.

Leiam a coluna na íntegra. Separo aqui duas frases. Muitos certamente se convencerão que minha semelhança com esse senhor não fica nos cabelos que já se foram:

"Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de “objetos”, produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer."

"(...)se elas pudessem expressar seus reais desejos, não estariam nas revistas sexy, pois não há mercado para mulheres amando maridos, cozinhando felizes, aspirando por namoros ternos."


*****


Oh, Deus, obrigado! Oh, Jabor, obrigado pela solidariedade, por não me deixar sozinho nessa luta. Fiquei realmente feliz. Vejo que não sou tão quanto estavam querendo me convencer.

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