segunda-feira, novembro 18, 2002

Guerra ao terror

O primeiro alvo foi Bin Laden. Muitas bombas nas montanhas, novas tecnologias sendo testadas, e até hoje não sabem se o homem está vivo ou morto. Agora, Bush escolheu Saddam -o Iraque- como seu novo alvo na guerra contra o terror -curioso não escolher a China. Já estava tudo pronto. A guerra estava pronta. Fizeram uma proposta que não tinha como o Iraque aceitar e, portanto, os EUA poderiam colocar em ação todo o seu arsenal, testar novas armas, matar alguns iraquianos, e, quem sabe, tomar posse do petróleo do Iraque.

Não é que o Iraque fez uma jogada de mestre? Simplesmente aceitaram o inaceitável. Com isso, os EUA não têm justificativa alguma para realizar o tal ataque. Obviamente o Iraque não vai deixar que os inspetores da ONU tenham acesso irrestrito às suas instalações, o que vai gerar uma série de novas "ameaças" contra eles. E, com esse jogo de empurra-empurra, o Iraque vai ganhando tempo...até que os EUA escolham um novo alvo.

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Nenhuma nação aceita que todos os seus segredos sejam revelados, que todas suas pesquisas científicas sejam escancaradas para o mundo inteiro, etc. Enfim, é impensável que alguma nação aceite uma vistoria internacional a qualquer lugar, quantas vezes e quando quiserem. Isso é ridículo. Se os EUA têm suspeitas a respeito do Iraque produzir armas químicas, que apresente uma solicitação de inspeção em determinados locais, que o serviço de inteligência tenha apurado como locais suspeitos. Ou eles assumem que as tais suspeitas não têm nenhum fundamento?

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Chega a ser cômico os EUA, tendo essas atitudes, acusarem alguém de fazer parte do 'eixo do mal'.

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Dizem que os vencedores é que escrevem a história. Mas acho difícil, daqui a cem ou duzentos anos, a humanidade não se envergonhar diante do que os EUA estão fazendo.

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