domingo, fevereiro 17, 2002

Prostitutas já buscam clientes em shopping
Vera Araújo e Pierre Baldez (O GLOBO)

Uma simples troca de olhares no shopping pode custar caro. Considerados templos de consumo onde o cliente sempre busca o objeto do desejo atrás das vitrines, os shoppings foram descobertos também pelas garotas de programa. É na praça de alimentação que elas se concentram e dão a olhada fatal. O público-alvo: executivos e advogados que trabalham na torre do Rio Sul. Depois de um rápido encontro, elas trocam telefones com os prováveis clientes. Quando eles entram em contato, vem a surpresa: para sair com a garota, eles precisam desembolsar R$ 200.


Segue outro trecho:

Há dois tipos de profissionais do sexo: as discretas e as extravagantes. Segundo uma garota que se identifica como Rachel, os executivos da torre do Rio Sul gostam das recatadas.

— Eles não gostam de meninas de top e calças coladas — contou Rachel.

As extravagantes nunca admitem que estão se prostituindo. A desculpa é sempre a mesma: “Estamos à espera de uns amigos”.


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